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Receitas da TVI sobem 2 por cento até setembro para 103,8 milhões de euros

As receitas da TVI subiram 2 por cento nos primeiros nove meses do ano, face ao período homólogo de 2017, para 103,8 milhões de euros, anunciou hoje a Media Capital.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Media Capital adianta que o resultado líquido acumulado do grupo foi de 12,1 milhões de euros, mais 25 por cento acima do registado no período homólogo, enquanto no terceiro trimestre este progrediu 16 por cento para 1,6 milhões de euros.

Nos primeiros nove meses deste ano, os rendimentos operacionais do segmento de televisão da Media Capital subiram 2 por cento, para 103,8 milhões de euros, e no terceiro trimestre aumentaram 2 por cento para 32,4 milhões de euros.

As receitas de publicidade do conjunto de canais TVI, TVI25, TVI Ficção e TVI Reality, aumentaram 1 por cento para 69 milhões de euros, em termos acumulados. No terceiro trimestre, as receitas e publicidade recuaram 1 por cento para 21 milhões de euros.

“Os outros rendimentos, que englobam entre outros, proveitos de cedência de sinal, vendas de conteúdos e serviços multimédia, subiram 3 por cento (+8 por cento no trimestre), beneficiando de mais rendimentos associados à cedência de sinal e serviços multimédia”, adianta a Media Capital.

Os gastos operacionais no segmento de televisão subiram 3 por cento (4 por cento no trimestre), resultante “da aposta em conteúdos de maior qualidade”, acrescenta.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) diminuiu 5 por cento para 18,8 milhões de euros, enquanto no trimestre a queda foi de 12 por cento.

No segmento produção audiovisual, os rendimentos subiram 12 por cento para 23,3 milhões de euros no acumulado do ano, “beneficiando do aumento substancial da atividade de produção televisiva em Portugal”, mas recuaram 8 por cento no terceiro trimestre, para 7,6 milhões de euros, “com o impacto a advir sobretudo do aluguer de meios e produção de cenários”.

No mercado português, “os rendimentos operacionais subiram 11 por cento em termos homólogos, refletindo a maior atividade em todas as áreas, com destaque para o aumento relevante de horas de produção para a televisão”, enquanto em Espanha a atividade operacional “encontra-se em níveis residuais, com a estrutura adaptada para atender às oportunidades comerciais”.

No acumulado do ano, o EBITDA atingiu 265 mil euros, melhorando face aos 1,6 milhões de euros negativos um ano antes.

Na rádio, os rendimentos operacionais subiram 5 por cento até setembro para 13,8 milhões de euros (+6 por cento para 4,3 milhões de euros no terceiro trimestre), com a publicidade a aumentar 3 por cento para 13,1 milhões de euros no acumulado e a avançar 5 por cento para 4,1 milhões de euros no trimestre.

O EBITDA subiu 25 por cento até setembro, para 4,5 milhões de euros, e manteve-se igual no trimestre.

O grupo Media Capital investiu (Capex) 2,7 milhões de euros até setembro, mais 27 por cento que um ano antes, “com destaque para o segmento de televisão no terceiro trimestre”.

O endividamento líquido atingiu 93,1 milhões de euros em setembro, menos 17,7 milhões de euros que um ano antes, “não obstante a distribuição de dividendos de 18,6 milhões de euros que teve lugar no terceiro trimestre de 2018”, aponta.

“Comparando com o final de 2017, a redução da dívida líquida foi de 2,1 milhões de euros”, conclui.

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