Docente português é finalista no ‘Nobel da Educação’
Professor de História português é um dos finalistas do Global Teacher Prize, o equivalente ao prémio Nobel da Educação. João Couvaneiro está nomeado para o prémio internacional, de um milhão de euros, atribuído pela Fundação Varkey.
João Couvaneiro, de 43 anos, integra o Gabinete do Secretário de Estado da Educação, onde desempenha funções de assessoria especializada na área da educação e formação de jovens e adultos.
Tem uma licenciatura em História e em Ensino da História, um mestrado em História Contemporânea e um doutoramento em História, todos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
É autor de diversos artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais, sendo muitas vezes convidado a escrever capítulos de livros.
O professor é ainda investigador do Centro de História da Universidade de Lisboa. Tem sido consultor e formador de vários estabelecimentos de ensino para a integração das tecnologias nos processos de aprendizagem. Em 2015 foi reconhecido como Apple Distinguished Educator.
O Global Teacher Prize 2017 recebeu mais de 20 mil candidaturas provenientes de mais de 179 países. O docente português foi selecionado para o ranking dos 50 melhores professores.
João Couvaneiro escreveu, na sua rede social Facebook, que é “uma enorme honra integrar a lista de 50 finalistas do Global Teacher Prize 2017” e diz-se “feliz com o reconhecimento do trabalho que tenho desenvolvido”.
“Ser professor é de facto a melhor profissão do mundo”, referiu à revista Visão João Couvaneiro, distinguido por todo o seu trabalho de introdução das tecnologias na sala de aula. Frisou a importância de trazer o presente para dentro da sala de aula, para que os alunos se reconheçam no que estão a aprender.
“Não quer dizer que deixem de aprender manuscrito ou a pegar em livros. A ideia é adicionar, não excluir. Só assim se podem trabalhar outras competências. Não quer dizer que seja panaceia, mas torna os alunos mais disponíveis para aprender”, explicou.
Esta é a terceira edição do prémio de melhor professor do ano pela Fundação Varkey, que tem o objetivo de “dar visibilidade” e “elevar o status da profissão”, distinguindo os que “mais inspiram os seus alunos e a comunidade ao seu redor”.
O vencedor final será conhecido uma cerimónia a realizar-se em março, no Dubai.