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Tino oficializa candidatura com cesto de vindimas. Saiba porquê

Vitorino Silva, o Tino de Rans, depositou no Tribunal Constitucional as assinaturas necessárias à sua candidatura à Presidência da República. Tino usou um cesto de vindimas para transportar a documentação. Porquê? “A colheita vai ser boa e espero dar uma pinga aos meus adversários”, justifica.

“O terreno foi duro, mas tenho a certeza que é no terreno mais duro que nasce o melhor néctar”.

O candidato do povo esteve nesta terça-feira no Tribunal Constitucional, onde depositou 8118 assinaturas e certidões, que oficializam a sua candidatura a Belém.

Tino usou um cesto de vindimas, além de sete caixotes, conferindo ao ato um cariz popular que contrasta com o ‘protocolo’ habitual.

O candidato de Rans levou sete caixotes e um cesto das vindimas ao Tribunal Constitucional, com mais de 8000 assinaturas, suficientes para uma candidatura ao cargo de chefe da Nação.

“O terreno foi duro mas tenho a certeza que é no terreno mais duro que nasce o melhor néctar. Foi essa a razão de eu ter trazido um cesto de vindima. A colheita vai ser boa e espero dar uma pinga aos meus adversários”, afirmou Tino aos jornalistas, citado pelo Diário de Notícias.

Mas o processo de oficialização ainda não está concluído. Ter-se-á esquecido de transportar duas fotocópias (autenticadas) do seu bilhete de identidade e do documento de identificação da mantarária. Assim, terá de voltar ao Constitucional para encerrar este processo.

A razão desta candidatura é “devolver a alegria ao povo”, que anda “triste”, segundo defende.

Recentemente, Vitorino Silva manifestou-se zangado com a ausência do seu nome nas sondagens. E durante o fórum da TSF sobre as Presidenciais, fez valer esse ponto de vista.

Em causa está o facto de os candidatos que reúnem menor número de intenções de voto serem chamados de “outros”.

“Eu sou candidato, tenho nome, e não me chamo ‘outro’. Sou um candidato do povo, num país que está desatinado, que está à deriva. E não me chamem ‘outro’, porque eu tenho nome. Chamo-me Vitorino Silva”, disse Tino de Rans, numa participação num fórum daquela estação de rádio.

E prosseguiu: “As empresas de sondagens que tenham respeito, porque os outros candidatos deste país chamado Portugal têm nome. Podem chamar-me o que quiserem, mas não me chamem “outro”, porque não me chamo outro e sou candidato, sou tão candidato como o Marcelo, a Maria de Belém, o Sampaio da Nóvoa”.

Agora é oficial e Tino de Rans formalizou a candidatura. Resta-lhe aquele detalhe das fotocópias, mas nada trava o pitoresco candidato.

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