Fórmula 1

Renault “muito agressiva” no desenvolvimento do motor F1 para 2017

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A Renault assume que foi bastante “agressiva” com o desenvolvimento do seu motor para o campeonato do mundo de Fórmula 1 do próximo ano, prometendo novidades para a sua campanha em 2017.

Desde 2014, na atual era dos motores V6, a marca francesa debateu-se com problemas de fiabilidade, mas conseguiu melhorar esse aspeto no decorrer deste ano, com a Red Bull a vencer duas corridas. Contudo com a sua própria equipa ficou-se por alguns pontos.

Agora Cyril Abiteboul, o responsável máximo da Renault Sport, explica que a abordagem é mais agressiva porque considera que até aqui a marca de Viry Châtillon foi demasiado cautelosa.

“Francamente tivemos longas discussões porque na altura de mudar todo o resto do carro podíamos ter uma abordagem mais conservador tentando conservar o que tínhamos e concentrar-nos apenas no chassis. Mas não fomos por aí”, começa por dizer Abiteboul.

FORMULA ONE AUSTRALIAN GRAND PRIX AT MELBOURNE  MARCH 13-14-15  2015. RENAULT SPORT F1 DIRECTOR, CYRIL ABITEBOUL WITH GUESTS IN RENAULT AUSTRALIA HOSPITALITY. PHOTO BERNARD ASSET

“Optamos por uma opção muito agressiva – porque não há tempo para outra opção. Se queremos ganhar em 2018 ou em 2020, que é a próxima fase, quando o alvo são as equipas de topo, não podemos atrasar nada. Por isso temos de aceitar o risco”, explica o responsável desportivo da Renault,

“Vamos concentrar-nos na fiabilidade com um novo conceito de motor – e vai ser mesmo novo, posso garantir isso. Significa que talvez não seja um grande salto em termos de desempenho, pela simples razão de que nos queremos assegurar que este conceito é fiável e que vai estar na plataforma certa para desenvolver a performance para os próximos três ou quatro anos”, enfatiza Cyril Abitebul.

O técnico francês acredita que os conceitos que vão ser introduzidos pela Renault nunca foram usados antes na Fórmula 1: “Prefiro ser conservador na expetativa para a estreia do motor no começo da época. Mas é definitivamente um motor que oferece potencial para um grande desenvolvimento. Temos ideias e conceitos, a maioria deles, tanto quanto sei, nunca foram vistos em pista”.

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