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Marcelo sublinha “forma rápida” como Conselho de Ministros “quis tratar de tudo”

O Presidente da República elogiou este domingo, em Tábua, a “forma rápida” como o Conselho de Ministros “quis tratar de tudo e de tantos dossiês em tão pouco espaço de tempo”. O Conselho de Ministros aconteceu durante todo o dia do passado sábado e visou a apresentação de medidas para prevenção e solução dos incêndios que assolaram o país nos últimos tempos.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, esta reunião é apenas o “início de um processo”, que se sabe demorado, mas que o líder do Estado espera que seja o “menos demorado possível e que chegue rápido às pessoas”.

“Entre hoje de madrugada e hoje de manhã estive a analisar as medidas do Conselho de Ministros. Quero sublinhar a forma rápida e tão abrangente como o Conselho de Ministros quis tratar de tudo e de tantos dossiês em tanto pouco espaço de tempo”, realçou o Presidente da República.

Ao longo do discurso, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de reafirmar a necessidade de uma convergência nacional sobre a temática, tendo realçado, também, vários “pontos positivos” resultantes das decisões do Conselho de Ministros, nomeadamente no que diz respeito às comunicações da Proteção Civil.

“A ideia de o Estado ter uma participação no SIRESP parece uma ideia fundamental”, sublinhou.

O Presidente da República saudou também as alterações que incidem na Proteção Civil, como um quadro de profissionais próprios, carreira própria e dirigentes designados por concurso.

A unidade de missão para a reforma dos sistemas de prevenção e combate mereceu também elogios, numa atitude que “mostra a experiência que um comando com liderança clara é essencial”.

A reforma da Proteção Civil deverá passar pela inclusão do Estado na rede SIRESP, bem como por vários apoios dirigidos às populações e regiões mais afetadas.

Estas medidas foram anunciadas este sábado pelo Governo, que esteve reunido durante 11 horas para discutir a reforma nos sistemas de prevenção e combate aos incêndios e para adoptar medidas de emergência no apoio às vítimas, depois dos incêndios de Pedrógão Grande e de várias zonas nas regiões centro e norte do país que vitimaram mais de 100 pessoas.

 

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