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Idoso terá saído do hospital com braço em carne viva

Um idoso passou a noite no hospital do Espírito Santo de Évora, na semana passada, em consequência de uma doença súbita e terá saído com o braço direito em carne viva. A família está indignada e o caso tem gerado polémica. O vídeo e a foto podem ferir os leitores mais sensíveis.

David Caixinha, alentejano de 85 anos, mora num lar e, na passada quinta-feira, foi internado num hospital com uma paragem cardiorrespiratória.

No dia seguinte, ao regressar ao lar, a família verificou que tinha o braço estava mal tratado.

Este episódio foi contado na SIC, no programa Linha Aberta, onde Cristela Caixinha (filha do idoso) lamentou o sucedido.

“O braço vinha imobilizado. Quando fui visitar o meu pai à Santa Casa da Misericórdia tinha pedido para chamar a enfermeira para saber o que tinham dito do diagnóstico do meu pai. O meu espanto e da enfermeira foi igual”, disse a filha.

E acrescentou: “Ele simplesmente trazia uma guia de tratamento para fazer pensos diários ao ferimento que tinha.”

Cristela Caixinha diz que tanto ela como a enfermeira ficaram “chocadas” ao ver o braço de David Caixinha.

Logo de seguida foi ao hospital pedir explicações.

“O meu pai não estava assim. Eu acompanho sempre o meu pai. Foi chamada a chefe de equipa dos médicos, também falei com duas doutoras. Elas estavam nervosas”, conta, dizendo que não fez logo uma reclamação.

“Nem me lembrei”, disse a filha na SIC.

A foto pode ferir os leitores mais sensíveis:

Júlia Pinheiro, que estava a apresentar o programa – uma vez que Hernâni Carvalho tem estado ausente por motivos de saúde (ver aqui) – leu um esclarecimento da unidade hospitalar.

“O hospital informa que procederá a um inquérito na sequência da reclamação apresentada de modo a responder cabalmente à mesma”, diz o hospital, argumentando, desde logo, que os seus profissionais prestam “os melhores cuidados sempre em função da situação e do estado clínico”.

Depois de se queixar ao programa da SIC, a filha de David Caixinha foi informada de que teria de escrever a queixa “no livro amarelo”.

“Dirigi-me ao hospital, pedi o livro mas ao mesmo tempo quis falar com o diretor para ver o que o diretor do hospital tem para dizer. Primeiro, recebeu-me de forma excelente. E depois disse-me que era mentira”.

“‘Quem é que nos diz a nós ou a alguém que isto é o braço do seu pai. E as fotografias que você tem no telemóvel são lixo. Isso não conta para nada'”, disse Cristela Caixinha, citando uma declarações do responsável pela unidade hospitalar que terá batido no computador e argumentado que “‘o que interessa é o que está escrito'”.

A filha de David Caixinha referiu ainda que foi aconselhada a não ir ao programa expor o caso.

“Disse para não vir fazer espetáculo para a SIC”, destacou a filha.

“Foi isso que ele lhe disse?”, questionou Júlia Pinheiro.

“Foi”, revelou Cristela Caixinha.

Veja o vídeo a partir dos 35 minutos

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