Fórmula 1

Fernando Alonso nas 500 Milhas de Indianápolis

É a notícia do dia no mundo do automobilismo. Fernando Alonso vai disputar as 500 Milhas de Indianápolis, procurando tornar-se no próximo campeão do mundo de Fórmula 1 a vencer nas duas disciplinas – F1 e IndyCar. A ‘clássica’ norte-americana disputa-se em maio, no mesmo dia do Grande Prémio do Mónaco, o que implicará a ausência do espanhol da McLaren da prova do principado.

Por detrás deste anúncio está naturalmente a Honda, que equipa a McLaren, e que colocou Alonso num dos carros da Andretti Autosport – equipa do ex-piloto de F1 Michael Andretti.

“Fiquei de imediato entusiasmado por ir correr este ano nas Indy 500. É uma das provas mais famosas do calendário mundial, rivalizando apenas com as 24 Horas de Le Mans e com o Grande Prémio do Mónaco, e claro que por isso vou ter pena de não correr este ano no Mónaco. Mas essa vai ser a única corrida que vou perder em 2017, voltarei ao volante do McLaren no Grande Prémio do Canadá”, reagiu Alonso.

Esta decisão da McLaren autorizar o espanhol a disputar as 500 Milhas de Indianápolis coloca algumas dúvidas sobre o seu futuro, já que o seu atual contrato expira no final da época. No entanto a marca de Woking tem tradição na famosa corrida americana, que venceu duas vezes; em 1976 com Johnny Rutherford, e em 1972 com Mark Donohue, utilizando um chassis Penske.

Zak Brown, diretor executivo da McLaren disse que a participação de Fernando Alonso nas Indy 500 irá permitir que um carro laranja volte a pisar a pista de Indianápolis e a honrar o fundador da marca, Bruce McLaren.

A última vez que um piloto guiou tanto na F1 como nas Indy 500 na mesma época foi em 1994, quando Nigel Mansell era a estrela da Williams e disputou a prova americana aos comandos de um monolugar da Newman Haas. Três anos depois Vincenzo Sospiri alinhou nas 500 Milhas de Indianápolis depois de não se ter qualificação para o Grande Prémio da Austrália de F1.

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