Economia

Wall Street fecha sem rumo mas com novo recorde do S&P500

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem rumo, com os resultados da Alphabet, que controla a Google, a arrastarem o Nasdaq, enquanto os de outras empresas, como Pfizer e Merck, levaram o S&P500 para outro recorde.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice que junta as 500 maiores capitalizações bolsistas de Wall Street avançou 0,10 por cento, para uns inéditos 2.945,83 pontos, enquanto o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,15 por cento, para as 26.592,95 unidades.

Ao contrário, o tecnológico Nasdaq recuou 0,81 por cento, para os 8.095,39 pontos.

“A sessão foi marcada pela deceção Google, que apresentou resultados superiores aos esperados, mas um volume de negócios inferior ao aguardado, em particular as receitas publicitárias”, realçou Bill Lynch, da Hinsdale Associates.

A ação do conglomerado caiu 7,50 por cento, arrastando consigo o setor dos serviços de comunicação.

Os outros resultados do dia foram mitigados.

O laboratório Pfizer, por exemplo, valorizou 2,58 por cento depois de divulgar resultados trimestrais acima das expectativas, graças às boas vendas das suas vacinas e dos seus medicamentos contra o cancro.

O seu concorrente Merck, que ganhou 2,51 por cento, mostrou-se otimista para o resto do ano, devido a uma forte procura da sua vacina MMR contra a rubéola, da qual é o único fabricante nos EUA.

O grupo de restauração McDonald’s, que progrediu 0,23 por cento, também divulgou resultados acima do aguardado, graças ao sucesso das suas promoções em torno do ‘bacon’ e dos ‘donuts’ aumentados.

Por seu lado, o grupo General Electric (GE) avançou 4,52 por cento, depois de apresentar um desempenho que também surpreendeu os analistas, enquanto que, pelo contrário, o construtor automóvel General Motors, que anunciou resultados pouco convincentes, desvalorizou 2,65 por cento.

Por outro lado, os investidores estiveram a digerir uma série de indicadores sobre as economias chinesas, norte-americana e europeia.

Quando chineses e norte-americanos negoceiam um acordo comercial, a atividade industrial da China perdeu força em abril, depois de uma recuperação em março.

Mais encorajadoras, as estatísticas da Zona Euro indicam que a economia começou 2019 com um tom positivo, com uma aceleração do crescimento no primeiro trimestre e uma descida do desemprego em março.

Por seu lado, as vendas de casas novas nos EUA apresentaram uma forte subida em março, graças a uma redução das taxas de juro do crédito imobiliário e ao aumento do número de casas menos caras.

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