Economia

Wall Street fecha em alta mas com investidores prudentes no início do G20

A bolsa nova-iorquina fechou hoje em alta, mas com os investidores prudentes no arranque da cimeira dos dirigentes das 20 principais economias mundiais, em Osaka, em que avulta a reunião dos presidentes chinês e norte-americano, no sábado.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,28 por cento, para os 26.599,96 pontos.

Mais fortes foram os avanços do tecnológico Nasdaq, que avançou 0,48 por cento, para as 8.006,24 unidades, e o alargado S&P500, que progrediu 0,58 por cento, para as 2.941,76.

O G20, em Osaka, abriu hoje em relativa harmonia, com Donald Trump a afirmar que espera uma reunião “produtiva” com o homólogo chinês, Xi Jinping.

“O tom adotado hoje pelos investidores mostrou que estão a antecipar uma cimeira frutuosa” entre os dirigentes das duas principais economias mundiais, comentou Quincy Krosby, da Prudential Financial.

As ações expostas às relações entre Pequim e Washington, como as dos semicondutores e alguns grupos industriais, progrediram durante o dia de hoje.

Porém, no conjunto da semana, a prudência antes do encontro sino-norte-americano predominou sobre o otimismo quanto a uma saída rápida do conflito comercial, com o Dow Jones a recuar 0,45 por cento, o Nasdaq a perder 0,32 por cento e o S&P500 a desvalorizar 0,35 por cento.

Por outro lado, os índices bolsistas pouco reagiram à divulgação, depois da abertura, de uma forte descida da atividade industrial na região de Chicago, em junho.

Da mesma forma, a confiança dos consumidores nos EUA apresentou em junho uma ligeira descida, atribuída à guerra comercial entre EUA e China.

Também entre os indicadores do dia, a taxa de inflação anual nos EUA diminuiu em maio, para 1,5 por cento, afastando-se do limite (objetivo) de 2,0 por cento do banco central dos EUA, a Reserva Federal (Fed), segundo o índice PCE, publicado pelo Departamento do Comércio.

Estes três elementos são propícios a favorecer a descida das taxas de juro da Fed, que há dias entreabriu a porta a uma descida do custo do crédito nos próximos meses, em particular se se prolongar a debilidade da inflação.

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