Economia

Wall Street encerra em alta com segundo recorde consecutivo do S&P500

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com o índice alargado S&P500 a estabelecer pelo segundo dia consecutivo um novo máximo, se bem que em contexto de incertezas internacionais e queda do preço do petróleo.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o S&P500 valorizou 0,29 por cento, para os 2.973,01 pontos.

Praticamente com a mesma variação, o Dow Jones Industrial Average ganhou 0,26 por cento, para as 26.786,68 unidades, e o tecnológico Nasdaq progrediu 0,22 por cento, para as 8.109,09.

Apesar do recorde do S&P500, que agrupa as 500 maiores capitalizações bolsistas nos EUA, “esta foi uma sessão calma e os índices permaneceram relativamente estáveis”, observou Quincy Krosby, da Prudential Financial.

“O entusiasmo em torno do G20 pareceu evaporar-se com a ameaça de novas taxas conta a União Europeia”, acrescentou esta especialista.

Vários analistas explicaram a falta de vigor dos índices pela ameaça dos EUA de impor à União Europeia novas taxas, em particular sobre queijos e whiskies.

O serviço do representante especial dos EUA para o Comércio (USTR, na sigla em Inglês), Robert Lighthizer, iniciou na segunda-feira consultas com vista à imposição de tarifas alfandegárias sobre aqueles produtos, que representam um valor comercial de quatro mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros).

Esta notícia foi divulgada pouco depois de uma trégua entre Pequim e Washington na sua feroz guerra comercial, no seguimento de uma reunião entre os presidentes chinês e norte-americano, durante o fim-de-semana.

Depois de ter suscitado otimismo, a trégua acabou por perder os efeitos positivos na medida em que os desacordos entre os dois países parece que continuam a ser numerosos.

Mais geralmente, os dossiers dos conflitos comerciais entre os EUA e os seus parceiros através do mundo fazem recear aos investidores uma diminuição da taxa de crescimento mundial.

Este receio de diminuição do ritmo da economia internacional foi responsabilizada pela queda da cotação do petróleo em, mais de 4 por cento, tanto em Londres, como em Nova Iorque.

Envolvidas nesta queda, as petrolíferas ExxonMobil e Chevron perderam respetivamente 1,10 por cento e 1,53 por cento e as sociedades de serviço a este setor Schlumberger e ConocoPhillips 0,36 por cento e 3,45 por cento, o que pesou sobre a tendência geral.

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