A confirmar-se, trata-se de uma das maiores ofensivas informáticas de que há memória. Vírus terá sido criado sob o comando de George W. Bush. Quanto Barack Obama chegou ao poder, em 2009, prosseguiu com o ataque.
Trata-se provavelmente do vírus informático mais perigoso e ameaçador da história da informática, e terá já causado danos enormes. O ‘Flame’, como já é conhecido, foi descoberto na semana passada Kaspersky, empresa russa especializada em segurança informática.
O mesmo tem a capacidade de se tornar um ‘espião’ praticamente indetetável em computadores de terceiros, capaz de fornecer informações valiosas e até de transferir ficheiros com dimensões consideráveis, como imagem, vídeo ou som, sem que ninguém dê por isso.
As capacidades do ‘Flame’ são já uma autêntica ‘bomba’ por si só, visto de ser considerado já pelos especialistas o vírus mais poderoso alguma vez criado. Contudo, esta sexta-feira, o caso ganha novos e surpreendentes contornos.
Segundo o New York Times, o ‘Flame’ terá sido encomendado pelos Estados Unidos da América, por ordens de George W. Bush. O objetivo seria, e continuará ao que tudo indica a ser, espiar e controlar, ou mesmo anular, o programa nuclear russo. Segundo a mesma fonte, este poderoso vírus terá já sido responsável pelo atraso nos processos iranianos em mais de um ano.
Contudo, Bush não é ao que parece o único ‘espião’ informático. Segundo a mesma publicação norte-americana, quando Barack Obama chegou ao poder, em 2009, ordenou que o vírus continuasse a fazer o seu trabalho.
Praticamente de forma drástica, esta polémica ocorre quando faltam cinco meses para as eleições presidenciais norte-americanas. Com este vírus informático, Obama poderá inadvertidamente ter criado outro ainda mais destrutivo para as suas políticas, capaz de o expulsar da Casa Branca.
