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Vídeo: Joacine, deputada do Livre, escoltada por GNR no Parlamento

A deputada do Livre, Joacine Katar Moreira, solicitou segurança na Assembleia da República. O objetivo da escolta foi impedir os jornalistas de colocar perguntas, numa altura em que a parlamentar enfrenta uma polémica relacionada com um voto contra a orientação do Livre.

A Assembleia da República aprovou, na sexta-feira, um voto do PCP de “condenação da nova agressão israelita a Gaza”, que contou com a abstenção da deputada única do Livre.

No sábado de manhã, o partido fundado por Rui Tavares manifestou preocupação com o voto da deputada “em contrassenso” com o programa e as posições do Livre, de acordo com um comunicado do Grupo de Contacto, a direção do partido.

Em resposta, Joacine Katar Moreira atribuiu o sentido do seu voto a uma “dificuldade de comunicação” com a direção do Livre, afirmando terem sido “três dias de contacto infrutífero”, e mostrou-se surpreendida com a posição do partido.

Posteriormente, Pedro Nunes Rodrigues, da direção do Livre, assegurou à Lusa que nunca foi pedido pelo gabinete de Joacine Katar Moreira qualquer apoio específico no voto sobre a Palestina, mas adiantou que o partido continuará a trabalhar com a deputada “para que a legislatura corra da melhor forma, sem problemas de comunicação”.

Nos últimos dias, os jornalistas têm tentado obter explicações de Joacine, sem sucesso.

A deputada solicitou segurança no Parlamento, sendo que um GNR fez a escolta.

As câmaras da RTP registaram o momento.

Entretanto, o assessor esclareceu que “um jornalista entrou pelo gabinete”, o que motivou a decisão de reforçar a segurança, que era “um guarda” da GNR.

“Quando pedes para usar o Salão Nobre da AR a pedido de um canal internacional, tens um guarda GNR, identificado, a olhar pela sala (isto é um museu), pedes para acompanhar uma deputada até ao gabinete e jornalistas (residentes!) dizem que chamaste um ‘segurança’”, reagiu, nas redes sociais.

Porém, as imagens da RTP (e outras captadas pela SIC) mostram que a parlamentar foi escoltada, numa tentativa de impedir os jornalistas de recolher informação.

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