Vídeo: Com cancro da mama, teve de remover o peito e dispensou a reconstrução mamária
Diagnosticada com cancro da mama, a norte-americana Rebecca Pine optou por fazer uma mastectomia dupla, sem reconstrução mamária. Uma decisão difícil, depois de sentir que o implante mamário era um corpo estranho dentro de si. Veja o vídeo, com o testemunho de Rebecca à BBC.
O cancro da mama é uma história comum a muitas mulheres e cada uma tem a sua história. Rebecca Pine venceu a doença e vive feliz, apesar dos seus efeitos. A decisão de uma mastectomia dupla, sem implantes, fê-la sentir melhor.
O diagnóstico da doença obrigou esta norte-americana a uma mastectomia. No início, apenas numa mama. Viria a fazer uma reconstrução, mas sentiu que aquele peito falso era “um objeto estranho” dentro do seu corpo.
O médico aconselhou Rebecca Pine a remover a outra mama, por prevenção. Afinal, a mastectomia dupla evitaria que tivesse de lutar contra outro cancro, que seria provável, no seu caso.
Esta mulher tinha agora de fazer uma escolha. Acatar o conselho médico não suscitou dúvidas. A escolha foi fazer ou não uma nova reconstrução mamária.
Segundo conta num relato à BBC e numa reportagem publicada no The New York Times – jornal que realizou uma reportagem sobre mulheres que fizeram mastectomia dupla e não quiseram reconstrução –, preferiu aceitar o corpo tal qual ele ficou.
“Não parecia a minha mama. Era um corpo estranho dentro de mim. A reconstrução não devolve os nossos seios. Na maioria dos casos, nem sequer se parecem com os nossos seios. E não os sentimos como nossos”, relata Rebecca.
À BBC, destaca outra característica sua: É “uma pessoa natural”, sempre preocupada com o que coloca no seu corpo.
“Sempre fui uma pessoa natural. Tive sempre cuidado com o que como, o que ponho no meu corpo. E ter um implante foi muito desconfortável. Não sentia aquilo como meu e sentia a presença de algo estranho dentro de mim”, conta.
Quando os médicos a aconselharam a remover a mama saudável, por precaução, Rebecca Pine retirou também o implante.
Refira-se que cada vez mais mulheres optam por dispensar a reconstrução e partilham experiências.
Veja o relato de Rebecca:
