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Marco Paulo alerta homens para os riscos do cancro da mama

Marco Paulo, que venceu um cancro da mama, frisou que a doença não afeta só as mulheres e aconselhou os homens a fazerem o teste da apalpação.

No dia nacional de prevenção do cancro da mama, o cantor foi à CMTV dar um testemunho da luta contra a doença, da qual ficou oficialmente livre a 8 de outubro, quando deixou o hospital após o último tratamento.

“Muitos homens têm cancro da mama e não ligam à situação. As senhoras já sabem, os homens não têm noção do que é aparecer um cancro na mama. Apalpem sempre o peito, de um momento para o outro podem não ter a oportunidade de voltar a viver que eu tive”, afirmou Marco Paulo, no ‘Jornal às 7’.

O artista não hesita em dar o próprio testemunho para “tentar dar apoio às pessoas que possam estar a passar pela mesma situação”, tanto mais que, hoje em dia, “cancro não é sinónimo de morte”.

“Se for descoberto a tempo já há cura”, salientou.

“Os homens esquecem-se muito que é muito importante a apalpação da mama”, insistiu Marco Paulo, dando o próprio exemplo, pois só descobriu que tinha cancro quando foi à dermatologista tratar de… uma borbulha no nariz.

“Sentia as dores, tinha dois caroços na mama, mais tarde começou a aparecer-me um líquido escuro. Eu não sabia o que era aquilo, perguntava aos meus amigos. Fui tratar de uma borbulha e depois a doutora perguntou-me se tinha mais algo para mostrar. Eu calei-me e não disse nada, porque já estava à espera que ela dissesse a palavra cancro ou tumor”, recordou.

Valeu ao cantor estar acompanhado, nessa consulta, por dois amigos próximos.

“Eu fechei-me em copas, mas eles pediram à doutora para me ver o peito. Ela disse que eu tinha um cancro na mama e que ia fazer de imediato uma biópsia”, acrescentou.

Quatro ou cinco dias depois, chegou o resultado.

“Foi declarado que tinha um tumor na mama que já me estava a entrar pelo braço” direito, contou.

Não demorou a que Marco Paulo fosse operado e realizasse tratamentos exigentes, como quimioterapia.

“Gostar de viver dá-nos força para aceitarmos tudo o que nos põem à frente. Tudo o que os médicos me pediram para fazer eu fiz, não me queixei de nada. E sofri muito, chegava a casa muito cansado e sem vontade para nada, porque os tratamentos eram muito rigorosos. A fé também me deu força, é tão importante na minha vida que os meus pedidos são sempre atendidos, já é a quarta vez que volto a viver uma nova vida”, finalizou.

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