Segundo o TMZ, o acidente que provocou a morte do ator Paul Walker deveu-se a excesso de velocidade, e não a uma falha mecânica. Aquele site cita dados de um relatório da polícia da Califórnia, responsável pelo trânsito. O carro onde Walker estava, conduzido pelo seu amigo Roger Rodas, seguia a uma velocidade entre 80 e 93 milhas por hora (quase 150 quilómetros por hora), no momento do embate.

Está afastada a hipótese de falha mecânica no carro onde seguia Paul Walker, ator que morreu num acidente de viação em novembro de 2013.

Segundo o site TMZ, que cita uma fonte da polícia responsável pelo trânsito na Califórnia (EUA), o Porsche seguia a uma velocidade entre os 128 quilómetros e os 150 por hora, no momento do choque.

Em virtude do excesso de velocidade, Roger Rodas perdeu o controlo do veículo, numa altura em que fazia uma curva, de acordo com aquele site.

Ainda segundo a mesma fonte policial, os investigadores do acidente notaram que os pneus do Porsche tinham sido fabricados há nove anos. No entanto, este facto não permite concluir que a causa da morte de Paul Walker esteja relacionada com falha mecânica. Roger Rodas não controlou o carro porque seguiria em velocidade excessiva, perdendo a tração à estrada.

O site TMZ cita ainda a Porsche, marca que salienta o facto de o carro necessitar de um condutor experiente, em virtude das elevadas velocidades que pode atingir. A marca descarta, naturalmente, responsabilidade no acidente que retirou a vida a Paul Walker e a Rodas.

Por outro lado, o carro apenas deveria ser conduzido àquela velocidade em estradas com piso regular, como uma pista de corrida.

As investigações terão concluído, por outro lado, que o carro teria um novo sistema de escape e alterações que aumentam a potência do motor. No entanto, nenhum destes factos foi considerado fulcral no acidente, já que mesmo sem estas adulterações o Porsche atingiria facilmente os 150 quilómetros por hora.

Paul Warker, protagonista do filme de ação ‘Velocidade Furiosa’, seguia num Porsche Carrera GT de 2005, ao lado de Roger Rodas, seu amigo. A autópsia a Rodas aponta noutro sentido (“múltiplos ferimentos traumáticos”) e não fala em lesões térmicas, o que significa que a causa da morte foram as lesões provocadas pelo embate e não pelo incêndio.

Os relatórios das duas autópsias revelam, por outro lado, que as duas mortes foram quase instantâneas. Aliás, essa informação consta das certidões de óbito de Rodas e Walker. O acidente ocorreu no dia 30 de novembro, na Califórnia.