Uma variante de uma bactéria hospitalar, de tratamento muito difícil e que pode ser mortífera, tem alertado as autoridades de saúde nos EUA. Em Portugal, não há qualquer relato da “carbapenem”, salienta o coordenador do Programa Nacional de Prevenção de Resistências aos Antimicrobianos.
A “carbapenem-resistant enterobacteriaceae”, mais fácil de referir pela sigla internacional CRE, está a disseminar-se nos hospitais norte-americanos. O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDCP) dos EUA, através da publicação Vital Signs, alerta para a capacidade mortífera desta variante de uma bactéria hospitalar, cujo tratamento é complicado.
Em Portugal, não há “nenhum relato” da presença da CRE, tranquiliza o coordenador do Programa Nacional de Prevenção de Resistências aos Antimicrobianos, José Artur Paiva. Citado pela Lusa, o responsável lembra que a existência de bactérias de tratamento difícil “é algo que está monitorizado”, pelo que não encontra motivos para alarme.