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Um fim de semana para Tiago Monteiro esquecer

Tiago Monteiro não ficou com boas recordações da segunda ronda da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), que teve lugar este fim de semana em Hungaroring.

Desde uma qualificação onde nunca conseguiu andar ao nível a que o Honda Civic Type R TCR é capaz, pois acertos e estratégia não foram os melhores, até corridas onde também não conseguiu ter o ritmo desejado, tudo sucedeu ao piloto português.

Se no sábado Tiago nem sequer tinha conseguido terminar entre os 20 primeiros, a qualificação de domingo deixou-o na 21ª segunda posição da grelha de partida para os dois confrontos. A chuva miudinha que caiu sobre a pista magiar também não ajudaram a que o desfecho nas corridas de domingo fosse muito melhor.

No primeiro confronto da tarde a opção de pneus foi acertada, mas quando estava a ganhar posições o carro do piloto do Porto foi abalroado e entrou em pião. Os estragos no Honda Civic # 18 ditaram o abandono. Já na segunda corrida foi possível fazer uma prova mais positiva que culminou perto dos pontos, na 16ª posição.

“Não há muito que possa dizer depois de um fim-de-semana destes. Quando as qualificações correm mal dificilmente as corridas são fáceis. O ínfimo detalhe faz toda a diferença num campeonato tão competitivo como o que temos este ano. Tenho pena, porque depois do infortúnio de ontem fizemos modificações no carro que pareciam estar a resultar, mas ficar privado de uma terceira volta rápida ditou o resultado”, começou por contar Tiago Monteiro.

O piloto do Porto explica: “Com o andamento que estava chegaria certamente à Q2 e daí em diante tudo poderia acontecer. Estar na cauda do pelotão é quase como entrar numa guerra. As lutas são duras e tudo pode acontecer, sobretudo de mau”.

“Na primeira corrida, com a opção de utilizar pneus ‘slick’ na frente e de chuva atrás, estava a dar os seus frutos naquelas condições. Estava a ultrapassar os meus adversários sem grandes problemas. Mas depois, fui abalroado e foi o fim da recuperação. Na segunda, as condições atmosféricas estavam mais estáveis, as lutas continuaram, cheguei a 16º, mas depois o ‘safety-car’ entrou em pista e não houve mais oportunidades para recuperar lugares”, recorda Tiago.

Apesar dos dissabores o piloto português considera que todas as dificuldades sentidas na Hungria vai permitir não voltar a tomar certas opções: “Foi um fim-de-semana muito complicado para mim e para a equipa. Agora vamos ter de pensar nos erros que cometemos, aprender com eles e não voltar a fazê-los. Dificilmente teremos um fim-de-semana tão mau como este, por isso é olhar em frente e trabalhar para a próxima prova”.

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