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UGT e confederações patronais exigem “entendimento entre os agentes políticos”

carlos silvax210A UGT chegou a acordo com as quatro confederações patronais. As cinco entidades exigem “entendimento entre os agentes políticos”, a ser “encontrado rapidamente”, e alertam para a iminência do país “entrar numa fase de grande gravidade em termos económicos e sociais”.

Há uma unanimidade entre os sindicatos afetos à União Geral de Trabalhadores (UGT) e aos patrões agrupados nas confederações de Agricultura, Comércio, Indústria e Turismo: os agentes políticos têm de chegar a “um entendimento célere, consistente e realista” antes que Portugal entre “numa fase de grande gravidade em termos económicos e sociais”.

O comunicado assinado pelas cinco entidades refere que estas “apelam aos partidos políticos que se encontram a negociar o compromisso de médio prazo que envidem todos os esforços, pondo de lado interesses partidários de conjuntura, no sentido de chegarem a um entendimento célere, consistente e realista, que forneça um enquadramento mobilizador aos agentes económicos e sociais e que dê esperança aos que mais sofrem”.

Um entendimento que tem de ser “encontrado rapidamente”, argumentam: “o diálogo e a concertação social precisam deste compromisso nacional, sob pena de o país correr o sério risco de entrar numa fase de grande gravidade em termos económicos e sociais, de consequências imprevisíveis”.

UGT, CAP, CCP, CIP e CTP salientam a importância de um acordo que permita “uma estabilidade política e social e uma economia mais forte e competitiva, com um sólido tecido empresarial, que permita o aumento da produção, a diminuição do desemprego, o crescimento da riqueza e confiança dos mercados externos”.

O compromisso “exige um alto sentido de responsabilidade por parte de todos os agentes políticos, económicos e sociais”, salientam os signatários, considerando “imperioso que todos estejam à altura do momento”. A mensagem tem como destinatários os partidos políticos, aos quais caberá “agir em conformidade e com a urgência que se impõe”.

“A CAP, CCP, CIP, CTP e UGT apelam também a que, na sequência deste entendimento entre os agentes políticos, sejam implementadas medidas, que permitam aos Portugueses olhar com confiança o futuro, acreditando que o esforço desenvolvido garantirá um Portugal melhor e mais justo”, reforça o texto conjunto.

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