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UEFA confirma que vouchers do Benfica não são crime

O Comité de Apelo da UEFA rejeitou, nesta quarta-feira, o recurso interposto pelo Sporting, que defendia a ilegalidade dos vouchers. “Uma vez mais, sem surpresa, veio a confirmar-se a legalidade de procedimentos do Sport Lisboa e Benfica com esta prática institucionalizada de cortesia, efetuada sempre após os jogos, de forma pública e independente das vicissitudes e resultados dos jogos que o Benfica disputou, quer ao nível das competições nacionais, quer ao nível das competições internacionais”, reage o Benfica.

“Após audiência disciplinar realizada no dia de ontem, em Nyon, na Suíça, o Comité de Apelo da UEFA veio rejeitar o recurso interposto pelo Sporting Clube de Portugal contra a decisão do Comité de Controlo, Ética e Disciplina da UEFA de não instaurar qualquer processo disciplinar ao Sport Lisboa e Benfica na sequência da denúncia efetuada por aquele clube relativamente ao denominado processo ‘Kit Eusébio/Vouchers’”, adianta o clube, em comunicado.

Segundo o Benfica, a decisão “confirma também aquela que foi proferida a 21 de novembro de 2016 pelo Inspetor Disciplinar e Ético da UEFA”.

“Estamos, pois, perante a terceira e última decisão da UEFA, rejeitando definitivamente a participação disciplinar do Sporting sobre este tema”.

O clube da Luz destaca ainda que o Comité de Apelo da UEFA vem, deste modo, “corroborar também todas as anteriores decisões tomadas pelas diversas instâncias desportivas nacionais”.

“Uma vez mais, sem surpresa, veio a confirmar-se a legalidade de procedimentos do Sport Lisboa e Benfica com esta prática institucionalizada de cortesia, efetuada sempre após os jogos, de forma pública e independente das vicissitudes e resultados dos jogos que o SLB disputou, quer ao nível das competições nacionais, quer ao nível das competições internacionais”, conclui a nota do clube.

O caso dos ‘vouchers’ decorre de declarações do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, em 05 de outubro de 2015, num programa televisivo da TVI, sobre ofertas do Benfica a equipas de arbitragem em todos os jogos que poderiam atingir um valor global por época a rondar os 250 mil euros.

Em 24 de janeiro, o Ministério Público (MP) confirmou à Lusa ter juntado os inquéritos no caso ao caso dos ‘emails’, também envolvendo as ‘águias’, com as investigações em segredo de justiça.

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