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“Turismo mórbido” complica trabalho dos bombeiros

Os bombeiros e autoridades que estão neste domingo a lidar com os reacendimentos na Marinha Grande estão com dificuldades nas ações de combate devido ao número elevado de cidadãos que se deslocou até à zona afetada. O presidente da Câmara da Marinha Grande, Paulo Vicente, fala num fenómeno de “turismo mórbido” e lamenta a insensatez de que o alimenta.

Depois de combater os incêndios, os bombeiros da Marinha Grande debateram-se com os reacendimentos, pelo que tiveram de voltar ao terreno. A sua tarefa, porém, tem sido dificultada pela presença de inúmeras pessoas que alimentam a curiosidade de frequentar locais de tragédia.

“O turismo mórbido levou a um inúmero de pessoas dos incêndios, o que dificultou e atrapalhou o trabalho dos bombeiros”, começa por dizer o autarca.

Paulo Vicente apela a que as “pessoas não se dirijam” para a São Pedro de Moel e para a Praia da Vieira e que “não frequentem as estradas das matas”.

“Parece que estamos em pleno agosto, com tanta gente nestas zonas”, sublinha.

Paulo Vicente confirmou vários reacendimentos a norte da Praia das Pedras Negras, que obrigaram à mobilização de mais de meia centena de bombeiros.

Este não é um problema novo. Aquando dos incêndios em Pedrógão, surgiram fotos nas redes sociais com verdadeiras multidões a observar as chamas, tapando a passagem a veículos dos bombeiros.

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