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Trump levado para bunker após regresso dos Anonymous

A morte de George Floyd por um polícia de Minneapolis, nos EUA, levou ao ressurgimento do grupo hacktivista Anonymous, após seis anos longe dos ‘palcos’.

O grupo publicou um vídeo a exigir justiça e a afirmar que não acredita nas autoridades, alegando que estas preferem proteger-se a proteger e servir o povo.

Numa primeira medida, o grupo ‘apagou’ a página da polícia de Minneapolis na internet.

“Na grande maioria dos assassinatos pela polícia, o único que continua vivo para contar a história é o agente que tirou a vida de outra pessoa”, sustentou um porta-voz do grupo, com a voz modulada e o rosto coberto com a máscara de Guy Fawkes.

O vídeo fez escalar a tensão nos protestos contra a brutalidade policial, que decorrem há dias em várias cidades dos EUA, tendo mesmo forçado o Presidente Donald Tump a… procurar abrigo.

De acordo com a generalidade da imprensa americana, durante um momento de maior tensão na manifestação que decorre à porta da Casa Branca, durante o qual chegaram a ser arremessados tijolos, pedras e outros objetos contra a polícia, a segurança de Donald Trump levou o Presidente para o bunker, onde terá permanecido por mais do que uma hora.

As luzes da residência oficial do Presidente dos EUA foram desligadas (pela primeira vez na história) durante os confrontos, à luz de bandeiras e outros materiais incendiados, entre os manifestantes e a polícia, que chegou a lançar bombas de gás.

Dos confrontos à porta da Casa Branca resultaram 11 feridos.

Os Anonymous acusaram Donald Trump de encobrir a morte de Jeffrey Epstein, denunciado por tráfico de seres humanos e encontrado morto na prisão em 2019, insinuando que o Presidente dos EUA também estaria envolvido numa rede de tráfico e abuso de menores.

“Fiquem à nossa espera”, finalizou o grupo hacktivista.

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