O PS recusa-se a negociar com o Governo os cortes a realizar na despesa do Estado, na sequência do chumbo de quatro normas do Orçamento de Estado, pelo que agora é a troika quem quer reunir com o líder socialista, António José Seguro, avança hoje o DN.
Os dois partidos do Governo não conseguem negociar um acordo com o maior partido da oposição, com vista a um consenso político quanto aos cortes extraordinários a efetuar no Orçamento de Estado, uma vez que o documento continha quatro normas chumbadas pelo Tribunal Constitucional. Dado o impasse, foi a própria troika a requerer uma reunião com o PS, avança hoje o Diário de Notícias.
Como os socialistas se recusam a avalizar novas medidas de austeridade, os representantes da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional, que estão em Portugal numa visita intercalar, vão amanhã encontrar-se com o secretário-geral socialista, António José Seguro, na sede do partido.
De acordo com a versão apresentada pelo jornal, a troika quer que o PS, enquanto maior partido da oposição e como histórica alternativa de poder, fique associado às medidas necessárias para repor os 1300 milhões de euros de receitas previstas que, afinal, são inconstitucionais.