Os credores internacionais pretendem que todos os partidos que assinaram o memorando de entendimento assumam um novo consenso, tal como já foi pedido, publicamente, por Durão Barroso (Comissão Europeia), Christine Lagarde (FMI) e até mesmo pelo Presidente da República, Cavaco Silva.
Contudo, António José Seguro tem garantido que não vai avalizar qualquer operação de corte estrutural na despesa pública, mantendo a defesa do estímulo à economia e de mais tempo para que o país possa reembolsar os empréstimos. Nas últimas intervenções, o líder socialista tem frisado que novas medidas de austeridade vão contribuir para agravar a recessão que Portugal atravessa.