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Três dias proveitosos de testes com o Hyundai i30 TCR no Algarve

Nicky Catsburg e Augusto Farfus foram as atrações dos três dias de testes no Autódromo do Algarve realizados pelas equipas que utilizam os Hyundai na Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR).

Para o holandês e para o brasileiro tratou-se do primeiro contacto com o i30 N TCR que vão tripular na próxima temporada, ainda que na pista de Portimão também tenham estado o campeão Gabriele Tarquini e Norbert Michelisz.

Foram três jornadas dedicadas essencialmente a preparar os carros coreanos para o WTCR de 2019, com o italiano e o húngaro a irem para a pista no começo dos trabalhos, e só depois Catsburg e Farfus a terem a sua primeira oportunidade de guiarem os Hyundai.

Andrea Adamo, responsável pelo programa para as equipas cliente da marca coreana referiu que espera uma grande concorrência para a próxima temporada, e por isso a Hyundai Motorsport tem de trabalhar mais do que nunca em melhorar o i30 N TCR.

“A época de 2018 foi muito competitiva e esperamos que a próxima o seja ainda mais. Os nossos clientes gozaram de um primeiro ano soberbo, mas temos de trabalhar ainda mais para nos assegurarmos que continuamos no topo da disciplina. Esta semana não apenas ajudamos os quatro pilotos que vão competir no WTCR em 2019, mas também esperamos recolher mais informação que possamos passar aos nossos clientes”, referiu Adamo.

Para Nicky Catsburg trata-se de um regresso ao WTCR, mas uma completa descoberta relativamente ao carro que vai tripular em 2019, que o deixou impressionado. “Quando guiei o Hyundai i30N TCR pela primeira vez pude perceber que estava num tipo de carro diferente de tudo o que guiei anteriormente. Mas as características de comportamento são muito familiares a carros de tração dianteira com que já competi. Pude puxar por ele e extrair performance dele”, explicou o holandês.

Já para Augusto Farfus foi tudo novo: “Foi em 2006 a última vez que guiei um carro de tração dianteira, mas desde as primeiras voltas que me senti confortável no Hyundai e fui capaz de ‘apertar’ com ele. Antes das minhas voltas em pista tanto Gabriele como Norbi (Michelisz) deram-me uma ideia sobre o que esperar do ponto de vista do equilíbrio do chassis e a sua experiência foi mesmo valiosa. Ainda assim senti-me agradado e surpreendido com a forma rápida como pude andar depressa”.

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