Álvaro Parente enfrentou as 24 Horas de Spa-Francorchamps deste ano com legítimas aspirações a uma subida ao pódio. A qualificação e o começo da corrida confirmou a equipa do piloto português como uma das mais rápidas em pista.

Infelizmente problemas de travões e eletrónica no McLaren 650S n.º 59 da Von Ryan Racing – que Parente dividiu com Bruno Senna e Adrian Quaife-Hobbs – acabaram por trair os objetivos da equipa.

“O carro estava muito competitivo. Passamos pelo comando e mostrámos ter andamento para nos batermos pelos primeiros lugares. No entanto sentimos algumas contrariedades ao nível dos travões e da eletrónica que nos atrasaram”, começa por lembrar Álvaro Parente.

“Mesmo com o asfalto seco, depois de alguns problemas de pneus que resolvemos, estávamos rápidos e com um bom ritmo, por isso foi frustrante sentir que as questões técnicas nos atrasaram, uma vez que poderíamos terminar num excelente”, sublinha o piloto do Porto, para quem o 17.º posto final não traduz o desempenho da equipa.

“Quando chegamos aqui sabíamos que teríamos um andamento capaz de nos permitir lutar pelas posições cimeiras, e foi isso que pudemos constatar desde a qualificação até ao final da corrida. O nosso objetivo passa sempre por discutir as primeiras posições e o resultado não refelete o nosso potencial”, prossegue Álvaro Parente.

“Mas retiramos muitos ensinamentos para o futuro e tenho confiança de que a McLaren GT e a Von Ryan Racing, com a nossa ajuda, a dos pilotos, vão encontrar as soluções para nos tornar ainda mais fortes”, remata o piloto português.