Nas Notícias

“Tinha razão quando defendi uma redução dos muçulmanos na UE”, diz André Ventura

Num comentário ao atentado em Estrasburgo, que ocorreu nesta terça-feira, André Ventura publicou um post controverso, onde lembra que defende há pelo menos dois anos “uma real redução da população muçulmana dentro da União Europeia”. O autarca não se importa que o apelidem de racista. “Prefiro ser apelidado de racista do que um dia chorar vítimas em solo português…”, diz, ao PT Jornal.

André Ventura comentou o atentado em Estrasburgo, que segundo dados mais recentes provocou pelo menos dois mortos e 14 feridos.

O autarca e jurista partilhou uma imagem do programa Rua Segura, onde se destaca o facto de o atirador permanecer em fuga.

“Mais um dia em que a Europa se vê ensanguentada pelo terrorismo fundamentalista. Tinha razão quando defendi, desde 2016, que apenas uma real redução da população muçulmana dentro da União Europeia poderá contribuir para resolver o problema! Mas preferem continuar a assobiar para o lado…”, escreve Ventura.

Em declarações ao PT Jornal, o promotor do partido Chega não aceita que o chamem de islamofóbico, ou racista.

“Prefiro ser apelidado de racista do que um dia chorar vítimas em solo português…”

“Não sou islamofóbico… Mas também não sou idealista nem ingénuo: o problema da presença massiva de islâmicos na Europa é precisamente o controlo da radicalização e a diferenciação entre os que estão por bem e os que estão para nos converter ou destruir”, justifica.

Ferramentas de comunicação como a Internet tornam impossível controlar, segundo o autarca, os terroristas. E só medidas de força poderão resolver o problema.

“Na era da Internet e da desmaterialização das comunicações, como podemos controlar – como acontece em França por exemplo – 23 mil suspeitos que estão numa lista de possíveis terroristas ou radicais? Torna-se impossível…”, sustenta.

Por isso mesmo, insiste, só há aquela solução.

“Não vejo alternativa que não o que tenho defendido desde os atentados de Nice: uma redução gradual e não um aumento – que é o que tem acontecido – da presença islâmica dentro da União Europeia”, defende.

André Ventura não se importa que lhe chamem racista. “Prefiro ser apelidado de racista do que um dia chorar vítimas em solo português…”, conclui.

Em destaque

Subir