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Teresa Leal Coelho descobre o Metro de Lisboa: “Parecemos sardinhas em lata”

De quatro em quatro anos, os candidatos autárquicos usam os transportes públicos, quer para prometer novas paragens, quer para criticar o funcionamento. Hoje foi a vez de Teresa Leal Coelho, cabeça de lista do PSD, usar o Metro de Lisboa. “Parecemos sardinhas em lata”, desabafou.

O comentário da candidata à presidência da Câmara de Lisboa repetiu a crítica que qualquer utente diário do metro faz: há zonas sobrelotadas e, nas zonas onde se pode respirar, há falhas na conjugação com outras formas de transporte, pois o metro não cobre toda a cidade.

“Quase é preciso tirar um doutoramento para se perceber qual é a melhor forma de conjugar os transportes para se chegar onde se quer”, ironizou Teresa Leal Coelho.

A candidata do PSD não prometeu “20 novas estações de metro”, como a adversária Assunção Cristas (CDS), mas lá deixou a promessa para os eleitores que necessitam dos transportes públicos: a concessão do metro a privados, embora por “períodos não muito longos, de oito a nove anos”.

A ideia da concessão, explicou Teresa Leal Coelho, é pôr os privados a pagar a expansão do metro até Belém e Algés.

“Um quilómetro de metro custa entre 65 a 70 milhões de euros e, em média, cada estação custa cerca de 40 milhões”, frisou.

Seja quem for que ganhe a 1 de outubro, a única garantia é que, nos próximos tempos, o metro vai continuar bem cheio nas horas de ponta.

“Parecemos sardinhas em lata”, desabafou a candidata, com a preocupação de quem não tem “o horário contado”…

“Mas as pessoas que apanham o metro têm os minutos contados para irem trabalhar”, acrescentou Teresa Leal Coelho.

A finalizar, a perceção de mais um problema com que se deparam os lisboetas que usam transportes públicos: “Muitas vezes, têm de esperar pelo segundo metro, como nós, para conseguirem entrar”.

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