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“Não há fator acrescido de transmissão nos transportes coletivos”, garante ministro

João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Ação Climática, garantiu hoje que não há risco acrescido de contágio da covid-19 nos transportes públicos desde que as pessoas cumpram as regras sanitárias.

“Utilizando a máscara, cumprindo as regras de higiene respiratória, não há nenhum fator acrescido de transmissão da covid-19 nos transportes coletivos. Não há nenhum risco acrescido quando comparado com o estarmos aqui, por exemplo”, frisou o governante, após uma cerimónia em que foi anunciado um reforço da oferta de transporte público nas áreas metropolitanas.

Segundo Matos Fernandes, ainda não foi reportado qualquer caso de “pessoas que tenham sido infetadas com covid-19 em Portugal” nos transportes públicos, reconhecendo que não se pode dizer que “ninguém foi infetado”.

“O que posso dizer é que não há nenhum caso reportado”, insistiu.

A pandemia de covid-19 fez cair a procura, mas há locais em que são ultrapassados os limites dos dois terços da ocupação permitidos por lei, admitiu o ministro, referindo-se a alguns pontos da STCP (na Área Metropolitana do Porto) e a algumas ligações de comboios da linha de Sintra.

“Por vezes, são ultrapassados os limites dos dois terços, que é o número máximo de pessoas que é permitido para se estar com segurança, por isso, se faz o reforço com operadores privados e com autocarros de turismo parados”, acrescentou o governante.

“Ao longo de três a seis meses as soluções podem não ser iguais, porque o que é hoje um problema, como na linha de Sintra à hora de ponta da manhã, poderá não ser daqui a um, dois meses”, disse ainda Matos Fernandes.

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