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Tancos: PSD acusa PS de não saber “o que há de dizer” e pede lista de assuntos a falar na campanha

O presidente do PSD acusou hoje o PS de não saber “o que há de dizer” relativamente a Tancos e pediu ironicamente ao secretário-geral socialista para apresentar uma lista dos assuntos sobre os quais poderá falar na campanha.

“O que todos nós notamos em Portugal é que o Partido Socialista, relativamente à questão de Tancos, não sabe o que há de dizer”, afirmou o presidente do PSD em declarações aos jornalistas em Mirandela, quando foi questionado sobre a manchete do Expresso, segundo a qual o PS considera existir uma conspiração contra partido por parte do Ministério Público.

Falando antes de entrar para um almoço com agricultores, em Mirandela, distrito de Bragança, Rui Rio refere que não vê relação entre os dois factos.

“Eu não vejo nenhuma relação que possa existir entre ter desaparecido material de guerra em Tancos e haver quem, no Ministério Público, possa não gostar do Partido Socialista, do PSD ou de outro partido qualquer, não vejo relação nenhuma”, salientou.

Assim, o líder social-democrata disse não perceber como é possível dizer “que alguém no Ministério Público não gosta de alguém”.

Questionado sobre o porquê de o PS reagir a esta forma ao processo, Rio insistiu que só pode “admitir que assim seja porque não sabe o que há de dizer, não tem coisa muito racional e muito lógica para dizer”.

Já sobre o “convite” de António Costa para que regresse à campanha, Rio respondeu de forma irónica.

“Se calhar vou ter de pedir ao dr. António Costa, que diz para eu tirar Tancos da agenda do dia e da campanha, se calhar então vou ter de pedir ao dr. António Costa que me mande a lista dos temas que ele quer que eu tire campanha e que eu ponha na campanha”, afirmou, prometendo analisar o documento.

Falando também sobre uma eventual nova comissão de inquérito a este assunto, o líder do PSD não se comprometeu.

Notando que é preciso primeiro a Comissão Permanente da Assembleia da República “reunir e analisar a situação”, o presidente do PSD ressalvou que não gosta de “entrar em histerias”.

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