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Tancos: CDS vê “a cada dia que passa” mais necessidade de chamar António Costa

O CDS-PP considerou hoje que, “cada dia que passa”, é cada vez maior “a necessidade de chamar o primeiro-ministro” a depor na comissão parlamentar de inquérito ao furto de armamento de Tancos, em 2017.

Esta posição foi assumida pelo líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães, no dia em que foi noticiado, pelo Público e Correio da Manhã, que o ex-chefe de gabinete do antigo ministro da Defesa disse, no interrogatório judicial, ter informado Azeredo Lopes sobre um memorando e uma alegada operação de encobrimento da Polícia Judiciária Militar (PJM) na recuperação do material roubado.

“Cada dia que passa mais me parece evidente a necessidade de chamar o senhor primeiro-ministro”, afirmou Nuno Magalhães, em declarações aos jornalistas, minutos depois de o líder do PSD, também na Assembleia da República, ter dito exatamente o contrário.

O líder da bancada centrista afirmou, uma vez mais, que o CDS-PP “sabe bem distinguir o que é da justiça e deve permanecer nos tribunais, e o que é da política e do apuramento de responsabilidades políticas que compete ao parlamento”, no inquérito que vai a votos na sexta-feira e tem aprovação garantida.

As “declarações relevantes”, disse, serão as que o ex-chefe de gabinete e Azeredo Lopes farão na comissão que inquérito.

“Mas, nós, como o país, vemos, ouvimos e lemos e não podemos ficar indiferentes ao que foi noticiado, o que cada vez dá importância, oportunidade, razão ao CDS por ter proposto esta comissão de inquérito” para “apurar responsabilidades, doa a quem doer”.

NS // VAM

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