Desporto

Super Bowl: o dia em que toda a América pára

SuperBowlNumeros115 Ela aí está, a grande festa do desporto norte-americano, que é o Super Bowl. Uma final da NFL, que na sua edição XLIX leva as duas melhores equipas da temporada no futebol americano profissional ao estádio University of Phoenix.

Trata-se da ‘casa’ dos Arizona Cardinals, mas quem lá vai jogar são os campeões em título, Seattle Seahawks e os New England Patriots, vencedores das duas conferências NFC e AFC.

SuperBowlNumeros115 600Esta ‘cadedral’ do desporto do estado do Grand Canyon custou 455 milhões de dólares, ficou pronta em 2006 e possui um teto retrátil, o que não sendo caso único na NFL foi pioneiro na liga. E nem sequer é o maior estádio da competição – esse estatuto pertence à ‘casa’ dos Dallas Cowboys.

Não obstante não ter a dimensão do gigantesco recinto da equipa texana, o ‘University of Phoenix’ tem uma capacidade para 78 mil espetadores, foi concebido para explorar a luminosidade excelente do estado do Arizona.

Tal como sucede com o estádio do Shalke 04 na Alemanha, o relvado desliza para fora do recinto, de modo a ‘arejar’ o relvado. E é onde ‘repousa’ quando não há jogos. Mas a operação é lenta, demora cerca de uma hora.

Mas este recinto, palco de todas as atenções da América na noite deste domingo, é também alvo de alguma polémica, e de quem menos se espera. É que se situa em Glendale, arredores de Phoenix, onde a maioria dos adeptos ficará alojada, sendo por isso a capital do estado a mais beneficiada com este acontecimento.

SuperBowlNumeros215 600Uma das razões para que as autoridades locais não fiquem muito satisfeitas com o Super Bowl é que esta festa vai custar aos cofres de Glendale mais de três milhões de dólares em reforço de segurança com forças policiais. Mas outros, como os responsáveis dos Arizona Cardinals, consideram que tal será benéfico para o comércio local.

Já para a própria liga profissional de futebol americano o Super Bowl é altamente rentável. Estudos calculam em 442 milhões de euros o impacto económico do evento. Isto numa NFL cujas receitas anuais se cifram em quase oito milhões de euros.

Não admira que depois não falte dinheiro para o ‘cachet’ para as estrelas da música que atuam no intervalo do encontro, que este ano são Lenny Kravitz e Kate Perry.

Os anúncios pagos à NBC durante o intervalo são únicos e também milionários, com 30 segundos a valerem qualquer coisa como 4,5 milhões de dólares. Isto pode significar que hajam anúncios que possam ir até aos 10 milhões de euros.

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