Pode-se dizer que na final do futebol americano (Super Bowl) que este domingo se vai disputar em Phoenix (Arizona) – procurando garantir o troféu Vince Lombardi – vão estar frente a frente duas conceções de equipa diferentes.

As duas formações são feitas à imagem dos seus treinadores, Pete Carroll pelo lado dos Seattle Seahawks e Bill Belichik no dos New England Patriots. Cada uma delas com as suas estrelas, indo o enfoque, como é tradicional, para os seus ‘quarterback’.

Tendo como missão comandar os ataques das respetivas formações, Russell Wilson e Tom Brady têm também sobre os seus ombros uma enorme pressão, com o jogador de Seattle a sentir-se talvez mais à vontade por ter garantido um anel de campeão na época passada.

Já para Brady – mediático jogador casado com a modelo brasileira Giselle Bünchen – ainda há algo a provar, uma vez que a formação da região de Boston é sempre uma favorita ao título no começo de cada temporada.

Para isso muito contribui o facto de ser a oitava vez que os Patriots vão a uma final da NFL – sendo que Tom Brady o faz pela sexta ocasião. Iguais em números só os Pittsburgh Steelers e os Dallas Cowboys.

Só que há um senão para a equipa sediada em Foxborough; Belichick perdeu o Super Bowl das duas últimas vezes que os New England Patriots o disputaram. Isto apesar do treinador ser considerado o melhor do seu tempo.

Já para a formação do estado de Washington, depois da revelação que foi o título conseguido em 2014, Russell Wilson quer confirmar que é um melhores jogadores de sempre na sua posição.

Em termos de ‘quarterback’ as estatísticas da época inclinam-se em favor de Tom Brady, com 373 passes conseguidos (um sucesso de 64,1%), já que Russell Wilson ostenta 285 passes concretizados (uma taxa de sucesso de 63,1%). Contabilidade que possibilitou 33 ‘Touchdowns’ (ensaios) da formação do Massachussets, contra 20 da equipa do Washington.