Desporto

Sporting avisa para impacto financeiro da queda de Bruno de Carvalho

Uma eventual destituição de Bruno de Carvalho, em assembleia geral (AG), poderá impedir o Sporting de pagar o empréstimo que pediu em 2015, para o qual iria pedir novo empréstimo já em maio, no valor de 30 milhões de euros.

Este aviso da direção leonina surge como resposta à ameaça da Holdimo, depois do grupo de Álvaro Sobrinho, que detém quase um terço do capital da SAD do Sporting, ter exigido a marcação de uma AG para “debater e resolver os problemas internos”.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores de Mercado (CMVM), citado pelo Eco, a SAD leonina sustentou que “as recentes tomadas de posição públicas por terceiros”, nomeadamente o grupo angolano, “vêm prejudicar gravemente a concretização da nova oferta obrigacionista”, agendada para maio e orçada em 30 milhões de euros.

É precisamente em maio que o Sporting terá de pagar um empréstimo anterior, emitido em 2015.

O comunicado insinua que a marcação de uma AG irá perturbar o funcionamento da SAD, com consequências a nível financeiro: em último caso, a nova oferta obrigacionista pode falhar e o Sporting fica sem liquidez para pagar o empréstimo de 2015.

A obtenção desses 30 milhões de euros “é fundamental para o cumprimento de compromissos financeiros da Sporting SAD” e ainda para “o financiamento de operações de tesouraria”, insistem os leões.

Lembrando a “influência negativa” dos comentários dos “terceiros” no valor das ações da SAD leonina, Conselho de Administração admitiu pedir uma AG de obrigacionistas, “no âmbito da oferta obrigacionista emitida em 2015, a fim de deliberar sobre a prorrogação do prazo de reembolso final desta emissão, para nunca antes de novembro”.

Esta posição surge como resposta direta à Holdimo, que ontem alertou para “o potencial prejuízo para os ativos” da SAD face à crise aberta pelas críticas públicas de Bruno de Carvalho ao plantel.

Na segunda-feira, a Holdimo, maior acionista externo da SAD do Sporting, detentora de 30 por cento do capital, solicitou uma AG para “debater e resolver os problemas internos”, receando o “potencial prejuízo para os ativos da sociedade”.

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