Cultura

Só faltava o Nobel: Bob Dylan já tinha um Óscar e até um Pulitzer

Com o Nobel da Literatura, Bob Dylan tornou-se no único artista distinguido em todos os campos. Para além do Grammy (vários), tem ainda um Óscar e até um Pulitzer.

A consagração pela academia sueca era a única que faltava ao músico que criou “uma nova expressão poética”, de acordo com os argumentos associados ao Nobel da Literatura.

É óbvio que é na música que Bob Dylan se sente ‘like a rolling stone’. Basta ver a principal condecoração desta arte, o Grammy: já soma 12, desde que em 1973 venceu o primeiro com a participação na coletânea ‘The concert for Bangladesh’.

A mais recente foi atribuída este ano, pelo álbum histórico ‘The bootleg series vol. 11: The basement tapes complete’, uma compilação de gravações caseiras.

Bob Dylan foi também distinguido no cinema. Em 2001, Hollywood prestou-lhe homenagem com o Óscar de melhor canção original por ‘Things have changed’, parte integrante da banda sonora do filme ‘Os Prodígios’.

Mas também o jornalismo consagrou o músico norte-americano com uma citação no prémio mais famoso da especialidade, o Pulitzer.

Em 2008, o júri elogiou “o profundo impacto” da obra de Bob Dylan “na música popular e na cultura americana, marcado por composições líricas de poder poético extraordinário”.

São apenas alguns dos muitos prémios e distinções que o artista tem recebido, merecendo também relevo o prémio Príncipe das Astúrias de 2007, a mais alta condecoração espanhola a nível cultural.

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