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Serviço Nacional de Saúde: Paulo Macedo alerta que a sustentabilidade não chega a longo prazo

Como, defende o ministro, “não há excelência sem sustentabilidade”, é preciso assegurar que o SNS tenha capacidade de resposta depois de 2015. “Com as medidas que tomámos conseguimos que o sistema seja sustentável a curto e médio prazo. Agora, nós e o Governo não podemos pensar apenas no imediato. Importa mudar e adaptar o sistema de saúde aos desafios de hoje e amanhã”, reforçou Paulo Macedo, complementando: “as reformas que estamos a desenvolver são absolutamente necessárias, têm efeitos estruturais, mas só por si não são suficientes”.

De acordo com o estudo, realizado pela Porto Business School para o Health Cluster Portugal, “Portugal tem de ter um setor da saúde competitivo internacionalmente”, mas que necessita de cinco alterações para alcançar esses níveis de “excelência” referidos pela tutela. Entre essas medidas, uma refere que o prestador de cuidados de saúde deve receber um montante predeterminado por beneficiário, em troca do ‘pacote’ de serviços.

“Foi necessário assegurar o imediato e tomámos medidas”, recordou Paulo Macedo, antes de voltar à carga: “mas estamos profundamente conscientes que é preciso outras reformas, designadamente de motivação dos quadros profissionais (na parte de incentivos, que não devem estar apenas nos profissionais das Unidades de Saúde Familiar), de criação de centros de excelência e de organização em várias áreas”.

O documento hoje apresentado contou, entre vários contributos, com os de especialistas como Adalberto Campos Fernandes, António Barreto, António Correia de Campos, Augusto Mateus, Daniel Bessa, Diogo Lucena, Isabel Vaz, João Pedro Almeida Lopes, Jorge Soares, José Laranja Pontes, José Mendes Ribeiro, Luís Lopes Pereira, Manuel Antunes, Maria de Belém Roseira, Maria Leonor Beleza, Nuno Sousa, Pedro Ferraz da Costa e Vítor Neves.

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