Desporto

Sérgio Conceição: “Para estar num clube como o FC Porto é preciso ir ao limite”

Sérgio Conceição avisa os seus jogadores que é preciso “trabalhar” para estar “no limite” ao envergar a camisola do FC Porto.

“Eles que não se acomodem e pensem que isto é confortável demais que pensem ‘ok, cheguei ao topo’. É bom sentir isso no trabalho mas por si só não chega. Aqui é que começa. Agora é que começa”, afirmou o técnico, durante a uma reportagem realizada pelo Porto Canal nos bastidores da apresentação.

E acrescentou: “Representar um clube como o FC Porto tem de ser levando ao limite aquilo que é a nossa entrega, a nossa capacidade, o nosso espírito de sacrifício”.

Questionado sobre a mística azul e branca, Sérgio Conceição diz querer que o plantel viva diariamente de forma “intensa, apaixonada e dedicada” o clube.

“A mística é uma forma intrínseca de cada um se exprimir dentro das suas características. Todos os desafios, todos os momentos do nosso dia-a-dia, têm de ser vividos de uma forma intensa e apaixonada, dedicada. Só assim conseguimos ir próximos do limite. Não sei onde é esse limite e é importante passar essa mensagem. Muitas vezes pensamos no limite mas afinal não há teto. Há algo mais ainda. É essa forma de estar, essa fome de querer cada vez mais, isso é que é o FC Porto. Desde miúdo que é assim e vim para aqui com 16 anos”.

Nesta reportagem, Sérgio Conceição explicou ainda que quer uma nova forma de viver as rotinas no centro de treinos do Olival.

“Em França as pessoas admiravam-se e perguntavam como era possível os jogadores passarem cinco ou seis horas no centro de treinos. Eu respondia de forma simples: que não se está por se estar. Estão a trabalhar e a perceber o que se tem de fazer. Um jogador vir treinar, chegar ao balneário meia hora antes, ir embora para casa logo a seguir… Acho que é preciso mais. Vão-se mudar um bocadinho as rotinas.”

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