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Sebastien Ogier e Ott Tanak à procura de sucesso na Suécia

A equipa M-Sport está apostada em repetir no Rali da Suécia o sucesso conseguido em Monte Carlo, confiando nas capacidades do novo Ford Fiesta WRC 2017, que levaram Sebastien Ogier à vitória e deram o pódio a Ott Tanak.

Embora a prova escandinava tenha características diferentes da monegasca, os pilotos da M-Sport e o seu responsável acreditam que é possível voltar a conseguir um bom resultado na neve sueca.

Este ano com há algumas nuances, como a mudança do parque de assistências para Torsby, e quase 58 por cento do percurso tenha sido revisto e haja mesmo uma nova classificativa.
A prova é vista pelos pilotos da M-Sport como mais uma oportunidade para mostrar as capacidades do Fiesta WRC 2017, bem vincadas no primeiro rali do ano.

“Tivemos um bom começo de época em Monte Carlo mas não nos podemos distrair. Esta é uma prova de que realmente gosto e onde atingimos velocidades incríveis na neve e no gelo – algo que será incrementado com os carros deste ano”, observa Sebastien Ogier.

Para o campeão do mundo não há margem para erro: “É necessário ser muito preciso. Há sempre poucos segundos a separar cada piloto, por isso cada segundo conta”.

“Se conseguirmos outro pódio será um começo fantástico e ultrapassará todas as nossas expetativas. Não vejo razões para que não estejamos confiantes. Mas ao mesmo tempo isto exigirá muito trabalho nos bastidores”, afirma Ogier. “Ainda não vimos o potencial de toda a gente e esperamos uma luta muito renhida”, acrescenta o francês.

Já Ott Tanak vem de um pódio em Monte Carlo que o satisfez, mas que talvez não lhe baste num evento como o sueco, ainda que o melhor resultado do estónio neste rali seja um quarto lugar em 2015.

“Trata-se de um dos meus ralis preferidos, com classificativas rápidas onde a adrenalina sob. Este ano, com carros mais potentes vai ser muito especial. As especiais são muito divertidas para se conduzir – muito rápidas mas muito fluídas”, considera Tanak.

Ott espera por gelo para poder lutar por posições cimeiras, mas frisa que “o mais importante vai ser ter boas sensações no começo e não ter problemas”.

“Esperemos que as condições climatéricas nos sejam favoráveis e ter bons bancos de neve para nos dar um apoio extra se necessário. As linhas são muito estreitas e isso talvez seja a parte mais complicada do rali”, acrescenta o estónio.

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