Fórmula 1

Sebastian Vettel feliz numa corrida “onde era preciso atacar na altura certa e sobreviver”

Sebastian Vettel voltou aos pódios diante do seu público, no Grande Prémio da Alemanha, deitando para trás a recordação do seu abandono há um ano em Hockenheim.

Numa prova marcada pelo caos e a incerteza, devido às condições climatéricas, o alemão da Ferrari realizou uma das suas melhores performances do ano, arrancando de último para terminar em segundo.

A cada ultrapassagem de Vettel o público presente em Hockenheim vibrava, mostrando que nas bancadas a festa não era só dos adeptos holandeses que apoiavam Max Verstappen mas também era dos germânicos e dos ‘tifosi’ para quem a desistência de Charles Leclerc tinha sido uma grande desilusão.

O titular do Ferrari # 5 saiu sorridente do seu Ferrari, e continuou com essa disposição depois de deixar o pódio, o seu primeiro deste o Grande Prémio do Canadá, em junho. As razões eram evidentes: “Foi uma longa corrida. Havia muito a fazer. A maior parte da prova foi judiosa, certas decisões foram tomadas tardiamente mas é claro que estou muito feliz”.

“Estou mais satisfeito com a forma como terminei a corrida. Após algumas voltas disse para mim: tens de ganhar alguma vantagem senão a corrida escapa-te entre os dedos”, referiu Sebastian Vettel em declarações ao canal Sky Sports F1.

O piloto de Heppenheim confessou que houve momentos de muita incerteza na sua prova, mas que foi importante seguir uma estratégia e seguir um exemplo: “A dada altura, entre as entradas do ‘safety car’ e todos os despistes pensei adotar um método DC (David Coulthard). Ele era rápido nestas condições, não era espetacular mas tinha tudo pensado na cabeça. Foi assim na sua carreira”.

“Nesta corrida era preciso atacar na altura certa e sobreviver. Quando a pista começou a secar comecei a sentir confiança. A primeira curva foi delicada de negociar, muitos saiam largo, mas foi exatamente nesse local onde tinha de andar a fundo”, explicou Vettel.

Foi a confiança que permitiu ao piloto germânico chegar ao segundo posto: “Estava à vontade. Mantinha uma boa velocidade de ponto. Isso ajudou-me a entrar na zona de DRS dos meus adversários na segunda curva. Estava também muito bem colocado para atacar na reta oposta”.

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