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Rio quer tirar “extrema-esquerda” da governação

Rui Rio assumiu o seu desejo de vencer com “maioria absoluta” as próximas eleições legislativas. Porém, o presidente eleito do PSD nota “traços comuns” entre sociais-democratas, PS e CDS-PP que “devem ser aproveitados em nome do país”.

“Primeiro objetivo de um partido como o PSD: ganhar as eleições legislativas, seja quando forem, com maioria absoluta; segundo objetivo, ganhá-las. Neste espaço concreto, terceiro objetivo, que é uma coisa que de certa forma não existia há 20 anos, procurar que a dependência da governação não esteja na extrema-esquerda, mas esteja no Parlamento como um todo”, salientou Rui Rio, em declarações à RTP.

O novo presidente do PSD fez questão ainda de salientar que nota “traços comuns” entre sociais-democratas, PS e CDS-PP.

“Entre o CDS, o PSD e o PS há traços comuns que o país ganhava muito que fossem aproveitados no sentido do interesse nacional e não incentivar às vezes diferenças artificiais só para parecer muito diferente. O país tem perdido com isso.”

O nortenho avisou, desde já, que não vai mudar a sede nacional do PSD para o Porto mas promete descentralizar.

“Se eu tiver a arte, o engenho e a seriedade para continuar desamarrado, livre para poder decidir, acho que isso é um bem inestimável para o país.”

Quanto ao seu estilo político, muitas vezes apontado como semelhante a Cavaco Silva, Rui Rio revela a sua opinião.

“Eu não sou do PSD, eu sou do partido de Sá Carneiro.”

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