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Rio convida ‘padrinho’ de Passos Coelho para ministro do ‘governo sombra’

Ângelo Correia, apontado como o padrinho político de Passos Coelho, foi convidado por Rui Rio para ser o ministro da Defesa no ‘governo sombra’ do PSD. E aceitou.

Foi o próprio Ângelo Correia quem deu a conhecer, em entrevista ao Eco, o convite feito pelo presidente do PSD para integrar o Conselho de Estratégia Nacional, o órgão que será o ‘governo sombra’ do executivo de António Costa.

“Confirmo que o doutor Rui Rio me convidou para coordenador da área da Defesa e eu aceitei”, adiantou Ângelo Correia.

Apontado como padrinho político de Passos Coelho durante a ascensão deste até à presidência do PSD, o ‘barão’ acabou por se afastar do anterior presidente laranja, chegando mesmo a declarar publicamente o apoio a Rui Rio para substituir o antigo ‘afilhado’.

Com David Justino a ser o vice-primeiro-ministro, perdão, o presidente do Conselho de Estratégico Nacional, o órgão tem já alguns ‘ministros’ para fazerem ‘sombra’ ao Governo socialista.

Álvaro Amaro, o histórico autarca da Guarda, será o coordenador da área da Reforma do Estado e Descentralização, enquanto Silva Peneda, que até há pouco presidia ao Conselho Económico e Social, fica com a pasta da Solidariedade.

Álvaro Almeida, o desconhecido que se filiou no PSD depois de ser cabeça de lista à Câmara do Porto, está apontado para as Finanças, enquanto Luís Filipe Pereira, antigo ministro da Saúde, fica com… a Saúde, tal como Arlindo Cunha, antigo titular da Agricultura, passa a ‘ministro sombra’ dessa mesma área.

O deputado Matos Correia vai coordenar o ‘Ministério sombra’ da Administração Interna.

Rui Rio estará prestes a fechar toda a equipa do Conselho de Estratégia Nacional, mas não se vai pronunciar sobre este órgão nos próximos dias, em especial por causa do Conselho Nacional de hoje.

Nesta reunião, o presidente do PSD quer confirmar oficialmente a indicação de José Silvano como secretário-geral do PSD, depois da polémica que levou à demissão de Feliciano Barreiras Duarte.

Os ‘ministros sombras’, com tutela sobre 16 áreas setoriais, deverão ser anunciados de forma quase individual, para que Rui Rio possa capitalizar a atenção mediática.

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