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“Não me retiraram a filha. Ela só está protegida”, disse a mãe de Rodrigo

Nesta sexta-feira, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Portimão retirou a guarda da filha a Célia Barreto. A bebé de oito meses está numa instituição de acolhimento. A autópsia a Rodrigo confirmou homicídio por estrangulamento, sendo que o padrasto do menor, pai da bebé, é o principal suspeito.

“Não, não me tiraram a minha filha. A minha filha só está protegida”, disse Célia Barreto, à TVI. A mãe de Rodrigo voltou para casa já sem a filha e tem permissão para visitar a filha sempre que pretender. A bebé de cinco meses foi recebida numa instituição de acolhimento.

Célia Barreto está conformada com esta da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Portimão, que ficou com a menor a seu cargo, depois de um pedido do Ministério Público de Portimão, para averiguar as condições em que a bebé residia. “A minha filha ficou bem”, disse a mãe. A menina é filha de Célia e de Joaquim Lara Pinto, brasileiro suspeito do homicídio de Rodrigo.

Técnicos da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens visitaram a residência da família, em Vendas, nesta quinta-feira, e avaliaram as condições de habitabilidade em que vivia a bebé.

Entretanto, a autópsia a Rodrigo já foi realizada e confirmou que a morte se deveu a estrangulamento. O homicídio do jovem poderá estar relacionado com uma alegada dívida que Rodrigo teria para com o padrasto, Joaquim Lara Pinto, o principal suspeito do crime.

Célia Barreto terá dito aos inspetores da Polícia Judiciária que ouviu uma discussão entre o filho e o companheiro, mas desvalorizou o sucedido, porque era comum Rodrigo discutir com o padrasto.

Joaquim Lara Pinto, entretanto, viajou para o Brasil, no dia da morte do adolescente de 15 anos.

Nesta sexta-feira, o corpo de Rodrigo foi entregue a uma agência funerária, numa diligência que não contou com a presença da mãe. O pai esteve no local e ficou emocionado, ao levantar o corpo do menor.

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