A quarta posição alcançada por Filipe Albuquerque nas 24 Horas de Daytona ficou aquém do que o próprio esperava, já que o objetivo passava por lutar pela vitória até ao fim. O que acabou por não se verificar.

O problema no eixo traseiro do Corvette DP n.º 5 – que o piloto de Coimbra partilhou com João Barbosa, Christian Fittipaldi e Scott Pruett – acabou por custar cinco voltas que arredaram a equipa que qualquer hipótese de sequer chegar ao pódio.

Se Albuquerque e os seus companheiros largaram para esta ‘clássica’ da resistência americana apenas do sétimo lugar da grelha, a extensão da prova permitia-lhes recuperar posições. E foi exatamente isso que sucedeu com o passar das horas, nomeadamente na fase noturna, chegando mesmo a liderar a corrida.

Contudo a três horas do fim o problema mecânico no eixo traseiro retirou qualquer hipótese de pensar mais na vitória. “Foi uma enorme desilusão”, confessa Filipe Albuquerque.

“Os primeiros lugares foram sempre muito disputados mas estivemos sempre lá. Víamos a vitória como uma realidade a alcançar e de repente todo o trabalho e esforço a traduzir-se somente no quarto lugar”, afirma.

“Não é um mau resultado, mas não era o que estávamos á espera. Fica a satisfação do excelente trabalho que pilotos e equipa fizeram ao longo de toda a corrida”, observa o piloto de Coimbra.

“Nada há fazer, sabíamos que o sucesso dependia de um sem número de factores. Agora já só penso em Sebring e na vitória que queremos conquistar”, explicou ainda Filipe Albuquerque.