Depois de 26 épocas a servir o FC Porto, e com muitos títulos na bagagem, Reinaldo Ventura despede-se do dragão, para abraçar um novo desafio, em Barcelos. Hoje, despediu-se dos adeptos, no Dragão Caixa, frente ao Valongo. Um jogo para cumprir calendário, que terminou empatado a seis golos. Foi o jogo do adeus a um atleta que deixa uma marca no clube que sempre representou.
Aos 37 anos, Reinaldo Ventura jogou pela última vez de dragão ao peito, colocando termo a uma ligação contratual, mas com o FC Porto no coração.
O capitão (ou agora ex-capitão) vai representar o Óquei de Barcelos. E escreveu no Facebook uma mensagens aos adeptos portistas.
“Tenho um conjunto de emoções que me invadem a alma, neste momento tão complicado e que nunca pensei viver. Este é o meu clube, esta é a minha casa, aqui sempre morou o meu sonho!”, começa por escrever.
“Mas – prossegue – nesta altura o que interessa é que quero agradecer em primeiro lugar ao FC Porto que me permitiu ser e ter o que tenho hoje. Tenho a certeza que sempre defendi os superiores interesses do clube, sempre me identifiquei e lutei pelos ideais e espírito Bairrista que nos corre nas veias”.
“Há quem o confunda com pequenez, mas esse espírito é enorme, pois mesmo sendo de um local de menor dimensão e tendo que lutar o dobro que os outros, unidos somos quase invencíveis”, realça Ventura, que termina com um agradecimento a dirigentes e adeptos do clube.
Hoje, frente ao Valongo, o FC Porto empatou (6-6), um resultado que tem uma curiosidade: coincide com o número 66 da camisola de Reinaldo Ventura.
Veja o vídeo da última entrevista de Reinaldo com a camisola do FC Porto. Palavras ao Porto Canal, na antevisão da derradeira partida no clube que ergueu e onde se ergueu.
