Cerca de 1332 toneladas de bens alimentares recolhidos no primeiro dia de campanha de Banco Alimentar, segundo números adiantados pelo Diário de Notícias, que cita declarações e Isabel Jonet, presidente da instituição.

Em tempos de crise, notou-se uma quebra de doações, mas Jonet considera que esta quebra se deve ao bom tempo, que retirou pessoas das grandes superfícies, onde decorrem as campanhas de angariações de alimentos do Banco Alimentar, e as transportou para as praias.

Com o final da tarde notou-se um aumento dos donativos de alimentos, o que vai de encontro à ideia de que os portugueses adiaram a ida às compras, num dia onde o sol brilhou em todo o país.

Neste primeiro dia, os voluntários do Banco Alimentar recolheram cerca de 1332 toneladas de bens alimentares, nos hipermercados e supermercados portugueses.

“As minhas perspetivas são sempre que os portugueses dão tudo aquilo que podem. A prova é que estamos muito perto dos valores de 2012”, salientou Isabel Jonet ao Diário de Notícias.

Recorde-se que em 2012 o Banco Alimentar conseguiu, na campanha de maio, um total de 2630 toneladas de alimentos. Saliente-se ainda que as campanhas de recolha de alimentos em maio e junho são sempre menos bem sucedidas do que as de dezembro, em virtude do aumento do consumo no último mês do ano, em tempo de Natal.

A recolha de alimentos do Banco Alimentar está em curso em 20 cidades portuguesas. Em 2013, a Região Autónoma da Madeira estreou-se na participação nesta causa humanitária. O Funchal contribuiu com 20 toneladas de alimentos. Com 234 toneladas de bens de primeira necessidade, Lisboa foi a cidade mais ‘generosa’.

Até 9 de junho, os voluntários do Banco Alimentar estão no terreno a alimentar esta causa.