Economia

Receitas fiscais de Portugal abaixo da zona euro em 2017

As receitas totais provenientes de impostos e cotizações sociais representaram, em 2017, em Portugal, 36,9 por cento do produto interno bruto (PIB), abaixo das médias da zona euro (41,4 por cento) e da União Europeia (40,2 por cento), segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico da União Europeia (UE), as receitas de impostos e contribuições sociais aumentaram 0,3 pontos percentuais face a 2016 (36,6 por cento do PIB), acompanhando a evolução na UE (onde subiram de 39,9 por cento para 40,2 por cento do PIB) e da zona euro (41,2 por cento em 2016 e 41,4 por cento em 2017).

No que respeita aos impostos sobre produção e importações, Portugal apresenta uma taxa de 15,1 por cento do PIB, superior à da UE (13,6 por cento) e da zona euro (13,2 por cento), sendo que o IVA representa em Portugal 8,6 por cento das receitas (7,1 por cento na UE e 6,9 por cento na zona euro).

No ano passado, os impostos sobre património e rendimentos representaram 10,1 por cento do PIB nacional (UE 13,1 por cento e zona euro 12,8 por cento) e a maior fatia (6,5 por cento) proveio do IRS.

Quanto às contribuições sociais brutas, Portugal ficou abaixo da média da UE (13,3 por cento) e da zona euro (15,2 por cento) com 11,7 por cento do PIB.

A França (48,4 por cento), a Bélgica (47,3 por cento) e a Dinamarca (46,5 por cento) são os países com maiores receitas fiscais no PIB, estando a Irlanda (23,5 por cento), a Roménia (25,8 por cento) e a Bulgária (29,5 por cento) no outro extremo da tabela.

Em destaque

Subir