Rebelo Martins em ‘maximum attack’ no Alentejo
João Rebelo Martins venceu o Desafio Polaris ACE na 30.ª Baja Portalegre 500, que este fim-de-semana se disputou na região do Alto Alentejo, terminando com mais de 21 minutos de vantagem sobre o seu mais direto adversário
O piloto de Oliveira de Azeméis tinha dito antes da prova do ACP que ia atacar porque, com o título garantido, não havia nada a perder. Se bem pensou, melhor concretizou.
No prólogo disputado na sexta-feira de manhã, Rebelo Martins averbou a melhor marca, ganhando cinco segundos em cinco quilómetros. Contudo, nem tudo foi fácil porque “o motor desligou-se por duas vezes e tive que fazer o prólogo a segurar a manete do corta-corrente”.
Na assistência do reagrupamento em Ponte-de-Sôr, a Vettra Motorsport resolveu o problema e, nos quase oitenta quilómetros da segunda especial, o campeão do Desafio Polaris ACE 2016 consegui mais de dez minutos de vantagem para o segundo.
Não foi mais porque “o na entrada na zona do prólogo, que serviu igualmente de final da etapa, o piso estava muito mau e numa travagem o buggy capotou, ficando de rodas para. Como estava muito público, perdi “apenas” um minuto e meio com a manobra”.
Na terceira especial, disputada sábado entre o Crato e Portalegre, num total de duzentos e onze quilómetros, o piloto teve que ultrapassar dezenas de motos e moto-quatro, fazendo-o sempre com bastante rapidez, evitando perder tempo.
Na primeira assistência do dia, na zona de Amieira do Tejo, Rebelo Martins já levava nove minutos de vantagem. Mas a vantagem esfumou-se pouco depois com um problema no volante.
Resolvidos os problemas, de forma magistral, o piloto levou o Polaris até à meta, ganhando a etapa com mais de dez minutos de vantagem.
No final, o rosto de felicidade era bem visível no piloto oliveirense: “Ganhar é sempre bom mas aqui tem um sabor especial. Foi a primeira vez que vim a Portalegre, uma Meca do desporto motorizado, e adorei ver milhares de pessoas desde sexta-feira na beira dos troços a aplaudirem-nos na passagem, a ajudarem-nos e a acarinharem-nos; é a prova que o desporto motorizado está vivo no coração das pessoas”.
