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“Queremos ser o primeiro partido do centro e da direita”, assume Assunção Cristas

Na apresentação da sua moção estratégica no 27º Congresso do CDS, em Lamego, Assunção Cristas assumiu que deseja que o partido seja a primeira escolha dos eleitores portugueses à direita e também à esquerda. “Sim, é possível disputar a primeira liga”, referiu.

No congresso do partido, em Lamego, a líder centrista sublinhou que o CDS venceu os desafios eleitorais que enfrentou e, nesse sentido, reiterou a nova ambição do CDS em falar para “todos”, “chegar a todos”.

“Somos o partido alternativo ao socialismo que nos governou anos demais, nos endividou anos demais, nos empurrou para a ajuda externa vezes demais”, sublinhou. “Queremos ser o primeiro partido no espaço do centro e da direita, sem hesitações, sem complexos, com 40 anos de história atrás de nós a inspirar os muitos anos que temos pela frente”.

Assunção Cristas criticou também o Governo de António Costa e a ‘geringonça’ em geral, acusando-os de serem “as esquerdas encostadas”, de esconderem a “austeridade” e de “não terem uma visão de futuro para o país”.

Perante este cenário, a líder centrista defende que o CDS deve “jogar por antecipação”.

“Quando os outros estão a pensar nós já lá estivemos, quando os outros lançam um tema nós já o tratamos ou rapidamente colocamos em cima da mesa das nossas ideias”.

Por fim, a líder centrista afastou-se das acusações e divisões internas do partido, garantindo que a “matriz democrata-cristã” é o “eixo” basilar na sua ideologia.

“Não me peçam, por um segundo que seja, que me perca em discussões e esqueça de quem precisa de ajuda, de orientação, de apoio, para subir na vida e dar um melhor futuro aos meus filhos. (…) No dia em que nos esquecermos disso, deixaremos de ser um partido, trairemos certamente a memória de Adelino Amaro da Costa e não honraremos a presença de Adriano Moreira”, referiu.

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