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“Não podemos ajudar um partido náufrago”, diz ministro Cabrita sobre o CDS

A troca de acusações entre Eduardo Cabrita e o CDS chegou a um novo nível com a polémica da requisição civil do Zmar, com o ministro da Administração Interna a afirmar que o partido é um “náufrago”.

O comentário de Eduardo Cabrita surgiu em resposta às acusações do presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, que criticou a requisição civil do Zmar, um complexo turístico em Odemira, para acolher cerca de 50 imigrantes com covid-19.

“Há muito que se sabe – e o Governo tinha obrigação de saber – que existem centenas de trabalhadores estrangeiros a viver em condições desumanas no Alentejo, designadamente, no concelho de Odemira. (…) Decidiu o Governo, revelando a sua incompetência, transferir a solução para os privados, ocupando-lhes as suas casas. Isto, sem cuidar previamente de saber se há alternativas que permitam deslocar aquelas comunidades, provisoriamente, para outros locais”, escreveu o presidente do CDS, no Facebook.

Entretanto, a requisição civil foi suspensa por ordem do Supremo Tribunal Administrativo. No entanto, o ministro da Administração Interna não perdeu a oportunidade de responder a Francisco Rodrigues dos Santos.

“Coitado do CDS, é um partido náufrago. Estamos aqui para salvar os portugueses, não podemos ajudar um partido náufrago”, comentou Eduardo Cabrita, à margem da cerimónia de inauguração de uma embarcação da GNR.

Nas mesmas declarações, o ministro afirmou desconhecer a suspensão da requisição civil do Zmar. “Nunca poderá ser assim. O fundamental é a defesa dos direitos humanos. Vamos continuar a garantir a saúde dos portugueses. O Governo não foi notificado de nenhum pedido apresentado pelo Zmar”, adiantou o ministro.

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