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CDS exige fim da “promiscuidade entre a magistratura e a política”

Francisco Rodrigues dos Santos, presidente do CDS-PP, apontou “a colocação” de uma ex-adjunta da ministra da Justiça no DCIAP para defender o fim da “promiscuidade entre a magistratura e a política”.

O dirigente centrista referia-se às notícias de que a procuradora Carolina Menéres Pimentel Berhan da Costa foi “escolhida” por Francisca Van Dunem para o DCIAP, “órgão que está a investigar vários membros do Governo”.

“Temos que acabar, de uma vez por todas, com esta promiscuidade que existe entre a magistratura e a política. E temos que acabar com esta ‘dança de cadeiras’ entre aqueles que estão na justiça e depois vão para a política e da política se transferem para a justiça para assim fazerem os favores ao partido que está no poder”, frisou o presidente do CDS.

“PS deve favores”

“A justiça tem de ser cega”, mas “não pode ser assim tão cega que feche os olhos a esta pouca vergonha, esta falta de ética e de moral na separação entre a política e a justiça”.

“A justiça não pode ser um problema no combate à corrupção. Tem de ser uma solução e, se a justiça se começa a politizar com os amigos do PS, a quem o PS deve favores, nós estamos a quebrar um pilar fundamental do nosso Estado de direito democrático, que é precisamente o caráter independente da justiça”, finalizou Francisco Rodrigues dos Santos.

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