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Quer ensinar os seus filhos a diminuir desperdício alimentar?

Saiba como ensinar os filhos a diminuir o desperdício alimentar em casa

Sabe distinguir “consumir até” de “consumir de preferências antes de”? Estas podem parecer iguais, mas reconhecer a diferença entre ambas é uma medida de segurança alimentar que pode facilmente ensinar aos seus filhos, a partir do momento em que começam a ler!

Assim, não é apenas dentro de casa que ocorre desperdício alimentar, mas se cada um adaptar medidas para mitigar este problema é possível reduzi-lo de forma eficaz.

De resto, segundo um estudo da Comissão Europeia, de 2018, 10% do desperdício alimentar na União Europeia está relacionado com a marcação da data nos produtos alimentares.

Por conseguinte, em Portugal, o desperdício estimado, por ano, é de 1.000.000 toneladas de alimentos.

A campanha #EUChooseSafeFood, da ASAE em conjunto com a EFSA, alerta para a pertinência que este conhecimento tem no desperdício alimentar. Se o seu filho já sabe ler, um dos truques que lhe pode ensinar para reduzir este desperdício, além de garantir que nunca consome nenhum alimento estragado, é muito simples!

Para ensinar filhos a diminuir desperdício alimentar é importante…

Deste modo, as embalagens dos alimentos têm a resposta nos rótulos por onde, muitas vezes, apenas passamos os olhos. Passe a saber que:

Se numa embalagem de iogurte encontrar “Consumir até” o alimento não está próprio para consumo após o dia referido.

A indicação aparece mais presente em alimentos frescos, como a carne, peixe ou lacticínios. Assim, se o seu filho quiser um alimento com esta data, deve ter em atenção. Ou seja, deite fora assim que se ultrapasse a data. Estes produtos vão se deteriorando ao longo do tempo, tornando-se perigosos para a saúde do consumidor após esse período estabelecido. Desta forma, é necessário reter que quando lemos “consumir até” devemos seguir a indicação para não correr o risco de adoecer.

“Consumir de preferência antes de” tem outra conotação. Enquanto a primeira se refere à segurança do alimento, esta atenta à qualidade. Tal significa que, após a data indicada, o alimento pode ser consumido ainda que a textura ou o sabor possam estar alterados. Por norma, encontra-se em produtos com uma maior durabilidade e que, após a data indicada, não têm necessariamente de ser desperdiçados. Assim sendo, quando bem conservados, estes alimentos podem ser consumidos sem deixarem as pessoas doentes.

Quem é responsável por esta campanha e ajuda a ensinar filhos a diminuir desperdício alimentar?

Filipa Melo de Vasconcelos, subinspetora-geral da ASAE, entidade que costuma lançar vários avisos como, por exemplo, para ocasiões em que vai às compras, é um ponto focal da campanha em Portugal, reforça que “ao estarmos conscientes desta importante diferença, sabemos o que devemos deitar fora, quando o alimento representa um efetivo risco para a saúde, e o que ainda podemos consumir em segurança.”

“Assim é possível adaptar os nossos hábitos diários para mitigar o desperdício alimentar defendendo com confiança a saúde de todos os que habitam connosco. É importante a sensibilização das crianças desde cedo para comportamentos seguros em relação à sua alimentação”.

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